Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) dispara com aprovação da reforma tributária; veja os indicadores desta sexta (7)

07 jul 2023, 12:24 - atualizado em 07 jul 2023, 12:24
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Entre os indicadores, o destaque vai para o payroll nos Estados Unidos. Por aqui, o foco está em Brasília e a reforma tributária. (Imagem: Patricia Monteiro/Bloomberg)

O mercado acordou com a reforma tributária aprovada, dando impulso para a bolsa brasileira. Lá fora, a atenção está voltada para o payroll. O relatório de emprego nos Estados Unidos veio abaixo das projeções dos economistas, mas apresentou uma alta nos salários.

Os principais índices de Wall Street abriram em baixa com a resiliência no mercado de trabalho e a possibilidade de um aperto monetário agressivo do Federal Reserve.

Por volta das 12h20, o Ibovespa (IBOV) subia 1,20%. Já em Wall StreetNasdaq subia 0,24%, S&P 500 estava no zero a zero e Dow Jones desacelerava a 0,20%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta sexta-feira (7)

Brasil
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) apresentou uma queda nos dados do mês de junho, recuando 1,45% em junho ante 2,33% em maio. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), os mais de 7% da deflação acumulada em 12 meses segue como a maior registrada na série histórica.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que corresponde a 60% do IGP-DI, recuou 2,13% em junho, ante 3,37% em maio. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que corresponde a 30% do IGP-DI, recuou 0,10% em junho, ante 0,08% em maio. Por sua vez, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) aumentou 0,71% em junho, ante 0,59% em maio.

Falando agora do setor automotivo, a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) divulgou os dados das vendas de automóveis no mês passado.

Segundo a pesquisa, as vendas de carros, picapes, utilitários esportivos, vans comerciais, caminhões e ônibus novos somaram 189,5 mil unidades. Trata-se de um aumento de 7,4% em junho frente a maio. Na comparação anual, houve alta de 6,4%.

No entanto, a produção de veículos recuou 17% no mês passado, quando comparado com maio, resultando em 189,2 mil unidades. A retração anual foi de 7,1%.

O acúmulo do primeiro semestre do ano acelerou 8,8% nas vendas, resultando 998,6 mil veículos. Já o acréscimo na produção foi de 3,7%, para 1,1 milhão de unidades.

EUA
Os Estados Unidos criaram 209 mil vagas em junho, segundo o relatório de emprego (payroll) divulgado nesta sexta-feira pelo Departamento do Trabalho do país. A expectativa do mercado era de desaceleração na criação de vagas, para 225 mil. A taxa de desemprego nos EUA ficou em 3,6% no mês — frente à projeção de 3,7%. Com isso, o número de desempregados totalizou em 6 milhões.

Em relação aos rendimentos, os ganhos médios por hora do trabalhador americano subiram 0,4% na comparação mensal e avançaram 4,4% em relação ao mesmo período do ano passado, equivalente a US$ 33,58 por hora, em média.

Europa
Na Alemanha, a produção industrial recuou 0,2% em maio ante abril. Apesar da estabilidade no indicador, a maior economia da Europa continua lutando contra a recessão.

Ásia
Na China, as reservas cambiais subiram e superaram as expectativas dos analistas para junho, acelerando em US$ 16,5 bilhões e totalizando US$ 3,193 em reservas. Os analistas projetavam uma desaceleração de US$ 3,180 trilhões.