Ibovespa (IBOV) dispara 1,5% com alívio no exterior; MGLU3 perde força e PRIO3 é destaque
O Ibovespa (IBOV) dispara nesta segunda-feira (18) em meio à recuperação das bolsas globais e o alívio dos juros.
Entre investidores, a expectativa de alta de 1 ponto percentual do Federal Reserve na reunião da semana que vem perde força.
Por volta das 14h00, o Ibovespa subia 1,54%, a 98.026,06 pontos.
Em Wall Street:
- Nasdaq tinha alta de 1,21%;
- S&P 500 ganhava 0,61%;
Internamente, o alívio exterior deve favorecer os ativos domésticos hoje, embora as preocupações com o front fiscal devam limitar uma recuperação mais forte, afirma a Ágora Investimentos em relatório enviado a clientes.
Para o Itaú BBA, o principal índice da Bolsa rompeu a primeira resistência, de 97,5 mil pontos.
A segunda resistência está aos 99 mil pontos, de acordo com o banco.
Caso consiga superar esse patamar, o Ibovespa poderá estender o movimento de alta em direção aos 102,3 mil pontos, diz trecho do relatório assinado por Fábio Perin.
No Brasil, a pauta mostrou desaceleração na inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10), que subiu 0,60% em julho, contra alta de 0,74% no mês anterior, segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. No entanto, o dado ficou acima da expectativa de economistas, de 0,46%.
O que mexe com o Ibovespa?
As vendas no varejo cresceram 5,9% em junho, de acordo com o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA).
De acordo com o ICVA, o aumento das vendas está associado com a base comparativa de junho de 2021, período em que o comércio ainda sofria restrições por causa da Covid-19.
Na esteira, Magazine Luiza (MGLU3), Via (VIIA3) e Americanas (AMER3) tinham alta. Porém, as ações perderam força. Mais cedo, Magalu chegou a disparar 7%.
Já o petróleo voltou a ser negociado acima de US$ 100 depois que os sauditas se recusaram a fazer promessas sobre futuros aumentos de produção. Um dólar mais fraco também ajudou a firmar os mercados de commodities.
PetroRio (PRIO3) disparava 6,62%.
Na outra ponta, as ações da Eztec (EZTC3) caíam 3,13%.
Os papéis lideram as quedas após a companhia divulgar uma prévia operacional “mais fraca” no segundo trimestre de 2022, explicada pelo desempenho negativo das vendas, avalia a Eleven.
JBS (JBSS3) e Marfrig (MRFG3) também caem. O Bradesco BBI cortou o preço-alvo das empresas citando uma visão mais cautelosa para as margens nos Estados Unidos.
“Custos do gado subindo conforme o ciclo natural e o impacto da seca que reduz a disponibilidade de animais para abate e menos interrupções relacionadas ao COVID-19 contribuem para a normalização dos preços da carne bovina vs. anos anteriores onde a indústria teve paralisações temporária”, argumenta.
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