Ibovespa (IBOV) derrete mesmo com deflação em junho; veja os indicadores desta terça (11)
Por Juliana Américo e Vitória Pitanga
O IPCA de junho apontou para uma deflação, mas isso não animou a bolsa brasileira. Lá nos Estados Unidos, as bolsam sobem antes da divulgação de dados de inflação de amanhã. Os investidores esperam que uma desaceleração nos aumentos dos preços possa apoiar o fim do aperto monetário do Federal Reserve.
Por volta das 12h25, o Ibovespa (IBOV) caia 1,23%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,08%, S&P 500 subia 0,26% e Dow Jones acelerava a 0,47%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta terça-feira (11)
Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do país, recuou 0,08% em junho, desacelerando-se em relação à alta de 0,23% apurada em maio. Trata-se da primeira deflação mensal desde outubro do ano passado.
De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPCA acumula alta de 2,87% nos primeiros seis meses do ano.
Com isso, o indicador desacelerou a alta acumulada em 12 meses até junho para + 3,16%, de +3,94% no mês anterior. A inflação voltou para dentro da meta do Banco Central para 2023, de 3,25%, com teto em 4,75%.
Europa
Na Alemanha, o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 6,4% em relação a junho do ano passado. Já na base mensal, a lata foi de 0,3%, ante maio.
Por outro lado, a confiança do investidor da Alemanha esfriou neste mês de julho, segundo o Instituto de pesquisa econômica ZEW. Houve uma queda no índice, de -14,7 pontos, ante -8,5 em junho. Os principais motivos para essa queda foram as taxas de juros de curto prazo na zona do euro e nos Estados Unidos estarem mais altas, juntamente com mercados de exportação fracos.
No Reino Unido, apesar do crescimento salarial ter batido recordes e subido em um ritmo rápido, os dados oficiais também apontam sinais de desaceleração. O aumento de 7,3% nos salários básicos igualou o crescimento recorde de abril do ano passado e o do segundo trimestre de 2021. Já a taxa de desemprego, avançou de forma inesperada para 4,0%, ante 3,8% nos três meses até abril.