Ibovespa (IBOV) contraria China e NY e busca fôlego nesta terça (16)
O Ibovespa (IBOV) buscava fôlego nesta terça-feira (16), depois de fechar em alta de 0,51% no último pregão e acumular oito pregões consecutivos de fechamentos positivos.
Por volta das 10h08, o índice acionário à vista subia 0,10%, aos 109.137 pontos. No mesmo horário, os indicadores acionários futuros em Nova York operavam em queda.
O radar dos investidores fica dividido entre o contexto doméstico e o cenário externo hoje, digerindo os dados econômicos da China e aguardando os indicadores dos EUA.
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Por aqui, a atenção fica com o texto final do arcabouço fiscal. O deputado Cláudio Cajado, relator do texto, conseguiu fechar o seu parecer sobre a nova regra fiscal e entregar aos líderes da Câmara.
A pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva foram excluídos da regra os gastos com o aumento real do salário mínimo e Bolsa Família.
Já a produção industrial da China acelerou de 3,9% em março para +5,6% em abril, em base anual. Ainda assim, ficou bem abaixo da previsão de alta ao redor de 11%. Da mesma forma, as vendas no varejo saltaram de 10,6% para 18,4%, de mais de 20% esperados.
Com isso, a expectativa dos mercados se volta para o desempenho das vendas no varejo e da produção industrial nos Estados Unidos em abril. Juntos, os dados podem dar indícios sobre os riscos de recessão na maior economia do mundo.
As vendas no varejo dos EUA aumentaram 0,4% no mês passado, segundo o Departamento de Comércio, menos do que o esperado. Economistas consultados pela Reuters previam uma alta de 0,8% nas vendas.
*Com Juliana Américo e Olívia Bulla