Ibovespa (IBOV) continuará em baixa? Índice futuro opera em alta, após abrir em queda; dólar sobe

O Ibovespa futuro abriu o pregão desta terça-feira (15) em queda de 0,49%, a 116.155 pontos. No entanto, por volta das 9h17, operava em alta de 0,16%, a 117.002 pontos Enquanto isso, o dólar avançava 0,53%, cotado a R$ 4,9800, por volta das 09h03.

Ontem, o Ibovespa (IBOV) engatou seu 10º pregão seguido de queda, confirmando a maior sequência de perdas em quase quatro décadas. O índice fechou com desvalorização de 1,06%, a 116.809,55 pontos.

Hoje, a agenda de indicadores no Brasil está vazia, com a atenção do mercado voltada para a reta final da temporada de balanços e o plano do governo de taxar empresas ou fundos offshore, que parece ter gerado desentendimentos dentro do governo.

Segundo a Folha de S. Paulo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, teriam tido uma conversa tensa sobre o assunto.

Para a equipe econômica, a medida dará maior isonomia tributária e reforçará as receitas do Tesouro em 2024. No entanto, os deputados são contra a pauta e não querem avançar com a votação.

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As notícias vindas do mercado internacional não são as melhores: a produção industrial da China subiu 3,7% em julho, na comparação anual. Apesar da alta, o resultado ficou abaixo da previsão de 4,1%. Além disso, as vendas no varejo cresceram 2,5% no mesmo período, também ficando aquém das projeções de 4,5%.

A taxa de desemprego no Reino Unido subindo de 4,0% para 4,2%, e avanço nos salários acima do esperado em 8,2%, reforçando expectativas de mais elevações de juros.

As bolsas globais amanhecem em queda, repercutindo dados decepcionantes de atividade na China e Europa, que elevam as preocupações quanto aos rumos do crescimento da economia global nos próximos trimestres.

O mercado ainda espera os dados de vendas do varejo nos Estados Unidos. Em Nova York, às 9h, os futuros de S&P 500,Dow Jones e Nasdaq caíam 0,71%, 0,74% e 0,68%, respectivamente.

* Com Juliana Américo