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Ibovespa (IBOV) cai nesta terça (21), com encontro de Lula e Prates no radar; confira

21 nov 2023, 10:15 - atualizado em 21 nov 2023, 10:15
Ibovespa
Ibovespa abre em queda, com agenda econômica vazia e encontro de Lula e Prates no radar (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu em queda nesta terça-feira (21), após ter engatado seu quarto pregão seguido de alta e valorizado 0,95% na última sessão. Por volta das 10h10, o principal índice da bolsa brasileira recuava 0,47%, a 125.362 pontos.

Analistas gráficos da Ágora Investimentos avaliam que o índice segue em busca do seu topo histórico formado na região dos 131.000 pontos — nível de resistência que, quando atingido, poderia motivar uma correção.

A agenda econômica está esvaziada nesta semana. Além do feriado de Dia da Consciência Negra, ontem aqui no Brasil, nos Estados Unidos, a Ação de Graças acontece na quinta-feira (23).

Por conta da folga, o Federal Reserve adiantou para hoje a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que acontece normalmente às quartas-feiras. Também estão no radar dos investidores o Monitor do PIB nacional e dados de comércio exterior.

Do lado político, o presidente da Petrobras (PETR4), Jean Paul Prates, tem questões com o governo, em especial com o ministro da Casa Civil. Rui Costa quer a cabeça do CEO da estatal para colocar uma pessoa de sua confiança no lugar.

Com isso, Prates tem uma reunião marcada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e os ministros Fernando Haddad (Fazenda) e Alexandre Silveira (Minas e Energia). Embora o teor do encontro não tenha sido adiantado, o grupo deve passar pelos temas de plano de investimento da companhia e preço dos combustíveis.

Ibovespa opera em linha com Nova York

Wall Street opera em queda nesta manhã. Em Nova York, às 10h, os futuros de S&P 500Dow Jones Nasdaq caíam 0,15% e 0,12% e 0,22%, respectivamente.

Analistas da Guide Investimentos pontuam que os mercados globais estão abrindo a sessão sem direção única, com investidores calibrando expectativas com o quadro econômico nos EUA diante do recente rali das bolsas e antes da divulgação da ata do último encontro do Fomc.

*Com Juliana Américo

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Foi redatora na área de marketing digital por 2 anos e ingressou no Money Times em 2022.
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