Giro de Indicadores

Ibovespa (IBOV) cai esperando ata do Copom e CMN; veja os indicadores desta segunda (26)

26 jun 2023, 12:00 - atualizado em 26 jun 2023, 12:00
Indicadores
Na agenda de indicadores, o destaque fica com o Relatório Focus, enquanto mercado espera ata do Copom e reunião do CMN. (Arte: Giovanna Melo/Money Times)

A agenda de indicadores está ligeiramente esvaziada com o destaque no Relatório Focus, do Banco Central. Mais uma vez, os economistas revisaram para baixo as projeções de inflação. Além disso, o mercado espera a publicação da ata do Copom amanhã e a reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN) na quinta-feira (29).

Os principais índices de Wall Street abriram sem direção comum, pressionados pelos temores dos investidores de que um aperto monetário agressivo do Federal Reserve prejudicará a economia.

Por volta das 11h50, o Ibovespa (IBOV) caia 0,88%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,23%, S&P 500 subia 0,09% e Dow Jones desacelerava a 0,12%.

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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta segunda-feira (26)

Brasil
O mercado segue otimista com a trajetória de inflação. Os economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Segundo os dados do Relatório Focus desta semana, as projeções de inflação passaram de 5,12% para 5,06%. Confira:

IPCA

  • 2023: de 5,12% para 5,06%
  • 2024: de 4% para 3,98%
  • 2025: permanece em 3,80%
  • 2026: de 3,80% para 3,72%

PIB

  • 2023: de 2,14% para 2,18%
  • 2024: de 1,20% para 1,22%
  • 2025: de 1,80% para 1,83%
  • 2026: de 1,99% para 1,92%

Selic

  • 2023: permanece em 12,25%
  • 2024: permanece em 9,50%
  • 2025: permanece em 9%
  • 2026: permanece em 8,75%

Dólar

  • 2023: permanece em R$ 5
  • 2024: permanece em R$ 5,10
  • 2025: de R$ 5,18 para R$ 5,15
  • 2026: permanece em R$ 5,25

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) da 3ª quadrissemana de junho de 2023 caiu 0,24%. Segundo a Fundação Getulio Vargas (FGV), o indicador acumula alta de 2,08% nos últimos 12 meses.

Já a confiança do consumidor brasileiro subiu em junho para o maior patamar em mais de quatro anos. Os dados da FGV mostram que o Índice de Confiança do Consumidor (ICC)avançou 4,1 pontos em junho, para 92,3 pontos, maior nível desde fevereiro de 2019 (94,5).

Por fim, o Brasil teve superávit em conta corrente de US$ 649 milhões no mês passado. Com isso, o déficit acumulado em 12 meses é o equivalente a 2,45% do Produto Interno Bruto (PIB).

Europa
Na Alemanha, o índice IFO de sentimento das empresas caiu de 91,5 pontos em maio para 88,5 pontos em junho. Trata-se da segunda queda seguida do indicador, sendo que o resultado ficou abaixo das projeções que apontavam para recuo a 90,6 pontos.

Ásia
A China voltou de um feriado prolongado com más notícias. A S&P Global cortou sua previsão de crescimento econômico do país neste ano. A previsão é de um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de 5,2%, ante a estimativa anterior de 5,5%.

*Com Reuters e BDM