Ibovespa (IBOV) cai em dia de Copom e agenda de indicadores cheia nesta quarta-feria (3)
A agenda de indicadores está cheia hoje, mas o que o mercado quer saber mesmo é da Super Quarta. Depois do almoço, o Federal Reserve anuncia o futuro da sua taxa de juros e a expectativa é de uma alta de 0,25 ponto percentual.
Mais tarde, após o fechamento do pregão, o Banco Central deve confirmar mais uma manutenção da Selic em 13,75% ao ano. Os olhos estarão voltados para o comunicado da autoridade monetária, que pode trazer pistas de quando a taxa básica de juros começa a cair aqui no Brasil.
À noite, saem os dados do Índice de Gerentes de Compras (PMI) Industrial da China, que deve mexer com os mercados amanhã.
Por volta das 12h10, o Ibovespa (IBOV) caia 0,17%. Já em Wall Street, Nasdaq subia 0,19%, S&P 500 caia 0,10% e Dow Jones recuava a 0,21%.
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Giro dos Indicadores: Confira os dados que saíram na manhã desta quarta-feira (03)
Brasil
Deixando o Copom um pouco de lado, a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) divulgou uma queda de 19,2% na venda de veículos em abril. Apesar da queda no mês passado, o acumulado do ano aponta para uma alta de 14,4%, quando comparado com o mesmo período do ano passado.
Já as vendas de motos tiveram queda de 17,2% em abril; no acumulado de 2023, vendas subiram 25%.
O Monitor do Produto Interno Bruto (PIB), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), avançou 2,5% em fevereiro em comparação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2022, o crescimento da atividade econômica foi de 2,7%.
No período da tarde, às 14h30, o Banco Central divulga o seu fluxo cambial semanal.
Estados Unidos
A partir das 15h, a atenção estará toda voltada para o Federal Reserve e a coletiva de imprensa de Jerome Powell. Mas antes disso, saíram dados de emprego nos Estados Unidos.
Segundo o Relatório ADP, foram abertas no setor privado 296 mil vagas no mês passado, ante a previsão de 148 mil postos de trabalho. Também foram revisados para baixo os números de março, passando de 145 mil para 142 mil.
Além disso, o setor de serviços norte-americano se manteve aquecido em abril. Segundo o Instituto de Gestão do Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), o índice PMI não manufatureiro subiu de 51,2 pontos para 51,9. Vale lembrar que leituras acima de 50 indica crescimento no setor.
Já o PMI Composto e de Serviços, medido pela S&P Global, apontam para alta de 52,3 para 53,4 e de 52,6 a 53,6, respectivamente.
Europa
Na zona do euro, o destaque ficou para a taxa de desemprego, que caiu para 6,5% em março. Trata-se da mínima recorde e ficou ligeiramente mais baixo que as projeções de 6,6%. Pelas contas da Agência Eurostat, 11,01 milhões de pessoas estão desempregadas na região.
*Com Reuters e BDM