Mercados

Ibovespa (IBOV) cai após 5 altas em dia com dados de emprego dos EUA

07 out 2022, 14:10 - atualizado em 07 out 2022, 14:10
B3, Ibovespa
Em Nova York, o S&P 500 perdia 2,7%. (Imagem: Money Times/Diana Cheng)

O Ibovespa (IBOV) recuava nesta sexta-feira (7), após cinco sessões consecutivas de alta, com agentes financeiros analisando dados que mostraram um mercado de trabalho ainda sólido nos Estados Unidos, o que pressionava Wall Street, mas sem tirar do radar o cenário político no Brasil.

Por volta das 14h, o principal índice da Bolsa tinha baixa 0,23%, aos 117,2 mil pontos. Com tal desempenho, o Ibovespa ainda acumula um ganho de mais de 6% na semana.

Nos Estados Unidos, o Departamento do Trabalho divulgou que foram criadas 263 mil vagas de emprego fora do setor agrícola no mês passado, acima do esperado no mercado, mas abaixo dos 315 mil postos de trabalho de agosto, enquanto a taxa de desemprego caiu a 3,5%.

“A questão é que o avanço em termos de desaceleração do mercado de trabalho apresentado nesse payroll se mostra ainda muito tímido, com uma taxa de desemprego caindo e ficando ainda mais longe das projeções do Fed para 2022 e 2023”, afirmou o estrategista-chefe da Avenue Securities, William Castro Alves.

“O dado reforçou a percepção de que ainda há muito trabalho para o Fed no sentido de desaquecer o mercado de trabalho e evitar uma espiral inflacionária com mais elevações de salários”, afirmou em comentário a clientes.

Em Nova York, o S&P 500 perdia 2,7%.

No Brasil, encontro entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o mais votado no primeiro turno da eleição presidencial no domingo, e Simone Tebet (MDB), terceira colocada, deve ser monitorado nesta sexta-feira, assim como a primeira pesquisa Datafolha para o segundo turno.

Nessa semana, pesquisas Ipec, Genial/Quaest e PoderData voltaram a apontar favoritismo de Lula sobre Bolsonaro para o segundo turno, marcado para o dia 30.

A pauta macro brasileira mostrou que as vendas no varejo caíram 0,1% em agosto ante o mês anterior, no terceiro declínio nessa comparação, embora tenham ficado marginalmente acima das expectativas. Na base ano a ano, subiram 1,6%, acima do previsto.

*Com informações da Reuters

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