Ibovespa (IBOV) busca fôlego com inflação no radar; Bradesco (BBDC4) é destaque negativo
O Ibovespa (IBOV) busca fôlego nesta sexta-feira (10), depois de fechar em queda de 1,17% no último pregão. Por volta das 10h15, o índice tinha queda de 0,08%, aos 108.091 pontos. O tom era negativo entre os índices futuros em Nova York.
Os investidores digerem os resultados do Bradesco (BBDC4) no 4T22, que registrou lucro líquido recorrente de R$ 1,6 bilhão no quarto trimestre de 2022, tombo de 76%. O banco provisionou 100% do impacto do rombo da Americanas (AMER3).
O rumor de revisão das metas de inflação já na próxima reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), no dia 16, é outro ponto de atenção para o Ibovespa neste pregão.
Os investidores também acompanham o debate sobre o alvo perseguido pelo Banco Central em relação à inflação. Por mais que o Brasil não consiga cumprir a meta há três anos, tendo ultrapassado o centro em dois deles, os mercados resistem em colocar a discussão em pauta.
A proposta do governo é colocar em evidência o descompasso entre a taxa básica de juros, a inflação e as metas da autoridade monetária.
Lá fora, a mensagem que o Federal Reserve tem reforçado é a de se preservar, ao minar as expectativas de corte dos juros nos Estados Unidos. Mas alguns Fed boys reiteraram ontem que um “pivô” neste ano seria prematuro e, portanto, é improvável, o que resgatou o mau humor nos mercados globais.
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