Mercados

Ibovespa (IBOV) avança quase 2% com recuperação de commodities e exterior favorável

07 jul 2022, 12:52 - atualizado em 07 jul 2022, 12:52
Ibovespa, Mercados, Açóes, B3
Às 12h05, o Ibovespa subia 1,92%, a 100.617,01 pontos, na segunda alta seguida (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV)avançava cerca de 2% nesta quinta-feira, com ações de commodities entre os principais suportes, em sessão de acomodação de ativos de risco no exterior, após movimentos mais negativos nas últimas semanas por conta das preocupações com a atividade econômica global.

Às 12h05, o Ibovespa subia 1,92%, a 100.617,01 pontos, na segunda alta seguida, após começar a semana renovando uma mínima desde o começo de novembro de 2020.

O volume financeiro nesta sessão somava 8,6 bilhões de reais.

“Apesar da inflação elevada e do risco de recessão global continuarem no radar dos investidores, o tom é positivo no mercado de ações internacional”, afirmou a equipe da Ágora Investimentos, destacando que essa melhora do humor externo pode trazer alívio aos ativos domésticos.

Em Wall Street, o S&P 500 (SPX) avançava 1%, dando continuidade ao tom positivo das praças acionárias na Europa e Ásia, assim como subiram os preços de commodities como o minério de ferro e o petróleo após fortes quedas recentes.

Na bolsa paulista, os últimos pregões têm sido marcados por uma queda de braço entre incertezas globais e riscos fiscais no Brasil que desanimam compras e preços de alguns papéis que desencorajam vendas pelos investidores, com o Ibovespa quase estável no acumulado da semana até a véspera.

Do ponto de vista técnico, analistas do Itaú BBA destacaram que o cenário continua delicado, com o Ibovespa mostrando dificuldade para recuperar e necessitando de “incentivo externo” para uma retomada, conforme relatório a clientes.

Destaques

Vale (VALE3) avançava 3,3%, com ações de mineradoreas e siderurgias mostrando recuperação, uma vez que os preços dos futuros do minério de ferro na Ásia fecharam em alta nesta quinta-feira.

No setor, Gerdau (GGBR4) valorizava-se 6%, Usiminas (USIM5) tinha elevação de 3,9% e CSN (CSNA3) subia 4,55%.

SCL Agrícola (SLCE3) subia 5,2%, após divulgar atualizações de suas projeções de safra 2021/2022, acrescentando que a soja é a única cultura com colheita finalizada na safra 21/22, atingindo 3.994 quilos por hectare, 6,1% acima do previsto.

A recuperação das ações vem após elas tocarem na véspera uma mínima intradia desde o começo de março.

MRV (MRVE3) valorizava-se 5,4%, tendo de pano de fundo relatório do Itaú BBA, reiterando recomendação “outperform” e sua preferência pela ação da construtora no setor citando os impactos positivos de potenciais mudanças no programa habitacional Casa Verde Amarela, que eles avaliam que investidores estão subestimando.

Petrobras (PETR3PETR4) tinha elevação de 3,8%, acompanhando a recuperação dos preços do petróleo, após queda nos últimos dois pregões, a ação da petrolífera acumulou um recuo de 5%.

No exterior, o petróleo Brent mostrava acréscimo de 4,9%.

No setor, PetroRio (PRIO3) e 3R Petroleum (RRRP3) subiam 3% e 2,6%, respectivamente.

BRF (BRFS) caía 1,8%, após atingir mais cedo máxima intradia em quase três meses, a 16,19 reais, fazendo a alta acumulada nesses primeiros pregões de julho chegar a 19,1%.

O papel tem encontrado suporte no atual cenário de queda dos preços do milho, que resulta em menor custo de ração aos animais, e exportações robustas de carne de frango.

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