Ibovespa (IBOV): Após quebrar 4 semanas de queda, índice vai prosperar? É preciso ‘cautela’
O Ibovespa (IBOV) conseguiu respiro esta semana e interrompeu a sequência de quatro quedas semanais consecutivas. O principal índice da B3 acumulou alta de 1,40% e foi aos 121.341 pontos entre os dias 17 e 21 de junho.
A semana foi marcada pela decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) e por falas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O Comitê do Banco Central que manteve a taxa Selic no patamar de 10,50% ao ano, em decisão unânime. A manutenção está alinhada com a estratégia de convergência das expectativas da inflação de 2025 para o redor da meta.
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Lula também esteve nos holofotes ao criticar a postura do Copom e abordar outros temas sobre a economia em entrevista à rádios locais na semana.
“O sistema financeiro brasileiro não está preocupado em fazer investimento na produção. Ele está preocupado em especular e é por isso que a taxa de juros fica a 10,50% sem nenhuma explicação”, disse em entrevista à Rádio Meio, de Teresina (PI).
O presidente também disse à rádio Mirante News FM, em São Luís, que o “nervosismo especulativo” em relação ao dólar não vai afetar a seriedade da economia brasileira.
Ibovespa deve seguir na região dos 120 mil pontos
Os analistas do PagBank, Breno Rao e Bianca Passerini, afirmam que o Ibovespa segue em processo de correção dentro da tendência de alta do gráfico semanal. O índice configura um canal de baixa.
“Na última semana, predominou o interesse por compras na zona de suporte (bipolaridade) dos 120 mil pontos”, dizem.
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A expectativa, segundo os analistas, é de sustentação nessa região de preço, com potencial recuperação no curto prazo.
“O posicionamento para a próxima semana segue sendo de cautela com o mercado acionário brasileiro, que segue em tendência de baixa de curto prazo”, alertam.
Suportes e resistências para o índice
Suportes | Resistências |
---|---|
120.500 | 130.000 |
118.000 | 131.900 |
111.600 | 134.391 |