Ibovespa (IBOV) amarga nova perda com incertezas sobre eleições; MGLU3 avança e BRFS3 desaba
O Ibovespa (IBOV) encerrou mais um pregão em queda, destoando-se do comportamento apresentado na última semana, período em que chegou a acumular uma valorização de 7%.
Mais uma vez na contramão de Wall Street, o índice de referência da Bolsa brasileira recuou 1,20% nesta terça-feira (25), a 114.625,59 pontos.
A maior pressão veio de BRF (BRFS3), que despencou mais de 11% diante de baixas perspectivas sobre os resultados da empresa frigorífica.
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O JPMorgan cortar o preço-alvo da ação de R$ 16,50 para R$ 15, à espera de resultados fracos no terceiro trimestre do ano.
Na avaliação do banco americano, os negócios da BRF no Brasil devem apresentar pouca melhora, enquanto a dinâmica das operações internacionais não deve compensar a fraqueza do mercado doméstico.
Já o Citi cortou a recomendação de BRF para “neutra/alto risco”, bem como o preço-alvo de R$ 29 para R$ 18, à espera de uma recuperação de rentabilidade após a troca do comando.
A Petrobras (PETR4) também pesou para o Ibovespa. Após o tombo de ontem, a ação ordinária da estatal fechou em queda de mais de 2,10%. A petroleira divulgou seu relatório operacional referente ao terceiro trimestre, com produção e vendas menores.
O Magazine Luiza (MGLU3) registrou ganhos superiores a 5%. Empresas de educação também figuraram entre as maiores altas do índice.
O mercado segue monitorando o cenário eleitoral e tenta traçar possíveis desfechos para o segundo turno. O ataque do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB) contra policiais federais no último domingo jogou mais incerteza sobre uma potencial virada de Jair Bolsonaro (PL) sobre seu concorrente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
As eleições explicam o movimento de valorização dos papéis de varejo e educação hoje, uma vez que esses setores são vistos como potenciais vencedores de um resultado favorável a Lula.
A expectativa é de que a volatilidade permaneça para o resto da semana, comenta Leandro Petrokas, diretor de research e sócio da Quantzed.
“Naturalmente, qualquer outro evento abrupto e inesperado pode fazer preço”, diz.
“Há muitos fatores internos e externos que podem vir a fazer preço nos ativos, então é de se esperar sim muita volatilidade durante a semana”, completa o especialista.
Com informações da Reuters.
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