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Ibovespa (IBOV) opera de lado nesta quarta (13) com agenda fraca; confira

13 mar 2024, 10:11 - atualizado em 13 mar 2024, 10:18
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Por volta de 10h08, o Ibovespa perdia 0,12%, negociado aos 127,5 mil pontos. (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) opera sem direção definida nesta quarta-feira (13), depois de acelerar 1,22% na última sessão. Por volta de 10h08, o índice avançava ligeiros 0,02%, negociado aos 127,5 mil pontos.

A agenda de indicadores do dia não é tão movimentada, contando apenas com a divulgação do Índice de Evolução de Emprego do Caged de janeiro e o fluxo cambial estrangeiro, ambos às 14h30.

Analistas da Ágora Investimentos avaliam que “o ambiente fiscal continua sendo o principal direcionador para a trajetória das taxas de juros futuras, e por consequência, determinante para o desempenho dos demais ativos de risco”.

Do lado político, a Câmara dos Deputados aprovou na véspera a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para quem recebe até dois salários mínimos por mês. O texto agora irá para análise no Senado.

A proposta foi apresentada no início do ano, em forma de Medida Provisória, pelo governo, e determina que uma elevação no teto da faixa de isenção de R$ 2.112 para R$ 2.259,20 no IR.

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Wall Street com índices mistos

Dow Jones tenta manter alta nos 0,08%, enquanto S&P e Nasdaq caem 0,05% e 0,32%, respectivamente. Nos Estados Unidos, tem a divulgação do relatório de Estoques de Petróleo da EIA semanal.

A Ágora destaca que na ausência de indicadores mais relevantes na agenda americana, os investidores aguardam pelos dados de inflação ao produtor (PPI), que serão conhecidos amanhã, para enfim reforçar as suas apostas sobre a trajetória de juros.

“O núcleo da inflação ao consumidor (CPI), por exemplo, mostrou que o desafio do combate à inflação ainda não foi solucionado, embora o índice tenha ficado dentro das estimativas dos economistas”.

O CPI subiu 0,4% em fevereiro, representando o maior aumento em cinco meses e deixando a taxa de inflação anual acima de 3%.

Apesar de a inflação estar acima da meta de 2%, Jerome Powell, presidente do Federal Reserve, já havia afirmado antes que o banco central americano poderá cortar as taxas de juros antes de atingir esse cenário. A próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) acontece na semana que vem.