Ibovespa (IBOV) cai mais de 1% em abertura marcada pelo medo de recessão
O Ibovespa (IBOV) abriu esta quinta-feira (30) em queda, em um pregão que deve ser marcado pela aversão ao risco por conta do medo de recessão global.
Por volta das 10h15, o principal índice da Bolsa brasileira recuava 1,5%, aos 98,0 mil pontos. Na véspera, o Ibovespa caiu 0,96%.
Há pouco, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que o núcleo do PCE subiu 0,3% em maio, ante estimativa de 0,4%. Em abril a alta foi de 0,3%. Já os gastos com consumo subiram 0,2% em maio, ante consenso de avanço de 0,4%.
No radar
Ontem a Otan iniciou o processo formal para admissão da Finlândia e da Suécia à organização. O presidente da Rússia, Vladimir Putin, afirmou que não há problemas caso os países queiram participar do grupo.
Segundo o mandatário, a Rússia responderá de forma simétrica, caso sejam mobilizados contingentes e infraestrutura militares para a região.
Na China, o PMI da indústria avançou de 49,6 em maio para 50,2 em junho, superando a marca dos 50,0 pontos que indicam crescimento do setor.
O PMI do setor de serviços avançou de 47,8 em maio para 54,7 em junho, dando sinais de que o relaxamento das medidas de lockdown começaram a surtir efeitos positivos sobre a economia chinesa.
Risco fiscal
Segundo o BB Investimentos, no front interno, os agentes de mercado continuarão atentos ao andamento da PEC dos Combustíveis, com estimativas de inclusão de despesas fora das regras
do teto de gastos.
Foi adiada para hoje a votação da PEC 1/2022 pelo Senado Federal, a qual institui estado de emergência até o final do ano para ampliar o pagamento de benefícios sociais.
A proposta prevê R$ 38 bilhões para expansão do Auxílio Brasil e do vale-gás de cozinha, auxílio mensal aos caminhoneiros, subsídio para idosos em transportes públicos, e compensação aos estados que concederem créditos tributários para o etanol para manter a competitividade deste combustível ante a gasolina.
A Comissão Mista de Orçamento (CMO) aprovou ontem o projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2023 (PLN 5/2022), estabelecendo o limite de gastos da União para 2023 em R$ 1,7 trilhão, regras para as emendas de relator – com execução obrigatória – e garantindo reajuste e reestruturação de carreira para policiais federais e do DF.
O projeto prevê déficit nas contas públicas de até R$ 65 bi e salário mínimo de R$ 1.294 para 2023. A peça orçamentária seguirá para votação conjunta do Congresso Nacional.
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