Ibovespa (IBOV) abre no negativo em reação ao IPCA e aguarda dados dos EUA

O Ibovespa (IBOV) opera no negativo na abertura do pregão desta sexta-feira (26). Por volta das 10h10, o índice subia 0,09%, a 128.055 pontos.

O IBOV perdeu força na sessão desta quinta-feira (25), mas conseguiu fechar em alta de 0,28%, a 128.168 pontos, com apoio das ações da Petrobras (PETR4), que subiram mais de 3% em meio à disparada do petróleo.

Por outro lado, os papéis da Vale (VALE3) jogaram contra o índice. A empresa vive certa incerteza do mercado diante da pressão do Governo Federal para indicar Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda de governos petistas, na presidência da mineradora. O impasse deve seguir e o mercado continuará de olho nos noticiários.

Enquanto isso, o dólar caía frente ao real, com investidores digerindo os dados do IPCA-15 de janeiro mais fraco do que o esperado e antes de uma importante leitura de inflação dos Estados Unidos, que pode oferecer pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve.

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O IBGE informou mais cedo que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve em janeiro alta de 0,31%, depois de ter subido 0,40% em dezembro. A leitura mensal do indicador considerado prévia da inflação oficial ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de uma aceleração da alta a 0,47%.

“Óbvio que (a leitura) mostra algum controle maior (da inflação), um efeito da taxa de juros, mas, quando a gente olha para a difusão, a quantidade de itens subindo ao mesmo tempo é um ponto para sempre ficar atento”, disse Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos.

Enquanto isso, num contexto de foco maior no Federal Reserve, a poucos dias da próxima decisão de política monetária do banco central norte-americano, investidores aguardam a publicação, às 10h30, do índice de preços PCE, medida de inflação favorita das autoridades de política monetária norte-americanas.

Em Nova York, os futuros de Nadasq, S&P 500 e Dow Jones operavam em queda , de 0,38%, 0,10% e 0,05%, respectivamente.

*Com informações da Reuters