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Ibovespa (IBOV) abre em queda com saída de Prates da Petrobras (PETR4): 5 coisas para saber antes de investir hoje (15)

15 maio 2024, 10:09 - atualizado em 15 maio 2024, 10:31
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Ibovespa: Pregão de hoje promete ser dedicado à decisão de demissão do presidente da Petrobras. (Imagem: Pixabay)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (15) com o mercado digerindo a notícia de demissão de Jean Paul Prates do comando da Petrobras (PETR4). O principal índice da bolsa brasileira recuava 0,51%, a 127.853 pontos, por volta das 10h09.



O Conselho de Administração da estatal deve se reunir ainda hoje em uma reunião extraordinária para definir o nome do presidente interino, enquanto o nome de Magda Chambriard, ex-diretora-geral da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) — indicada para o cargo — passa por verificação.

dólar avançava frente ao real na abertura dos negócios, depois que notícias sobre troca de comando da Petrobras levantaram temores de interferência política na estatal, enquanto investidores aguardavam importantes dados de inflação dos Estados Unidos.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta quarta (15)

Sangria da Petrobras: Demissão de Prates gera pessimismo no mercado

A demissão de Prates foi informada ontem à noite, um dia depois da divulgação dos resultados da companhia no primeiro trimestre.

Em comunicado enviado ao mercado, a estatal informou que recebeu de seu presidente a solicitação de que o Conselho de Administração da Companhia se reúna para apreciar o encerramento antecipado de seu mandato como Presidente da Petrobras de forma negociada.

“Adicionalmente, o Sr. Jean Paul informou que, se e uma vez aprovado o encerramento indicado, ele pretende posteriormente apresentar sua renúncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da Petrobras”.

  • Demissão de Prates pode gerar uma nova crise na Petrobras? Confira o que está acontecendo na estatal e o que esperar agora, segundo o analista Ruy Hungria, da Empiricus Research. É só clicar abaixo e assistir ao Giro do Mercado:

“Este evento transmite uma mensagem negativa, destacando o continuado intervencionismo do governo, além de reavivar memórias do governo Dilma, já que Chambriard foi diretora-geral da ANP durante sua administração”, afirma Matheus Spiess, estrategista da Empiricus.

Segundo ele, escolha de Chambriard, com uma visão mais nacionalista em contraponto ao perfil mais pró-mercado de Prates, sugere uma possível mudança na estratégia da empresa. “Essa alteração no comando da Petrobras promete ser mal recebida pelo mercado”, completa.

IBC-BR: Atividade contrai mais que o esperado em março, mas fecha 1T24 com expansão

A atividade econômica brasileira contraiu mais do que o esperado em março. Mas ainda assim fechou o primeiro trimestre de 2024 com crescimento, mostrando tração em um ambiente que favorece o consumo das famílias com o mercado de trabalho aquecido e a inflação sob controle, de acordo com dados do Banco Central divulgados nesta quarta-feira (15).

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,34% em março na comparação com o mês anterior, em dado dessazonalizado.

Ainda assim, o índice fechou o primeiro trimestre do ano com expansão de 1,08%. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o IBC-Br teve recuo de 2,18%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 1,68%, de acordo com números observados.

Investidores digerem dados da inflação americana

Os preços ao consumidor dos Estados Unidos aumentaram menos do que o esperado em abril, sugerindo que a inflação retomou sua tendência de queda no início do segundo trimestre, em um impulso para as expectativas do mercado financeiro de um corte na taxa de juros em setembro.

O índice de preços ao consumidor subiu 0,3% no mês passado, depois de avançar 0,4% em março e fevereiro, informou o Departamento do Trabalho nesta quarta-feira. Nos 12 meses até abril, o índice teve alta de 3,4%, de 3,5% em março.

O aumento anual dos preços ao consumidor caiu de um pico de 9,1% em junho de 2022, embora o progresso tenha estagnado. A inflação acelerou no primeiro trimestre em meio à forte demanda doméstica, após ter se moderado durante grande parte do ano passado.

“Observou-se também uma desaceleração no núcleo da inflação, conforme antecipado pelo mercado. Esses dados sugerem uma inclinação para novos cortes na taxa de juros ao longo do ano, embora a inflação permaneça ligeiramente acima da meta de 2%”, afirma Gustavo Cruz, estrategista-chefe da RB Investimentos.

JBS (JBSS3) reverte prejuízo e lucra R$ 1,6 bi no 1T24, acima do esperado

JBS (JBSS3) encerrou o primeiro trimestre de 2024 com lucro de R$ 1,6 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 1,4 bilhão do mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (14).

O resultado ficou acima do esperado pelo consenso da Bloomberg, que aguardava lucro de R$ 1,4 bilhão.

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Allos (ALOS3) vai vender até R$ 1 bilhão em ativos, corta projeção de endividamento e sinaliza com dividendos

Allos (ALOS3) vai vender até R$ 1 bilhão em ativos, representados pela totalidade ou parte de suas participações em shopping centers. Atualmente, o portfólio da companhia é composto por 59 shoppings, dos quais, 49 são próprios. A empresa participa do capital de empreendimentos como o Villa-Lobos e o Plaza Sul, em São Paulo, e Leblon e Tijuca, no Rio de Janeiro.

Segundo o fato relevante de terça-feira (14), o plano está alinhado “com a estratégia de concentrar participação em shoppings relevantes e capazes de entregar crescimentos compostos no longo prazo.” A Allos aproveitou também para anunciar que vendeu 100% de sua participação no Top Shopping, localizado em Nova Iguaçu (RJ), por R$ 115 milhões. Desse total, a companhia recebeu R$ 40 milhões à vista. O restante será amortizado em parcelas mensais.

*Com informações da Reuters