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Ibovespa (IBOV) abre último pregão do ano em alta, com Focus no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (30)

30 dez 2024, 10:24 - atualizado em 30 dez 2024, 10:24
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(Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o último pregão de 2024 em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,29%, a 120.623,11 pontos, por volta de 10h10 (horário de Brasília).

Na sexta-feira (27), o índice fechou em queda de 0,67%, a 120.269,31 pontos. Desde o início de dezembro, o índice tombou 4,3%.



Já o dólar tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações desta segunda-feira (30), ampliando os ganhos da semana anterior, com investidores consolidando suas apostas na última sessão do ano.

No radar dos investidores ainda está a “crise das emendas”. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Flávio Dino, flexibilizou neste domingo (29) a determinação anterior de bloqueio de R$ 4,2 bilhões em emendas parlamentares.

O ministro havia solicitado anteriormente informações detalhadas sobre a aprovação das emendas pelas comissões, mas identificou incoerências e contradições nas manifestações da Câmara sobre a questão, determinando que o Executivo fique “definitivamente vedado a empenhar o que ali consta”.

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (30)

1 – Economistas azedam projeções para inflação e câmbio

O último Boletim Focus de 2024 não veio em clima de festa de final de ano. Os economistas ouvidos pelo Banco Central seguem aumentando as projeções para inflação e o câmbio, ao passo que diminuem as expectativas para o PIB brasileiro nos próximos anos, segundo os dados divulgados nesta segunda-feira (30).

As apostas para a inflação em 2025 foram elevadas mais uma vez  para 4,96%, enquanto a deste ano teve uma leve queda de 4,91% para 4,90%. A previsão para 2026 é de 4,01% e para 2027 em 3,86%, ambas em alta

Já em relação ao dólar, os economistas projetam o câmbio na casa dos R$ 6,05, R$ 5,96, R$ 5,90 e R$ 5,90 para este e os próximos três anos, respectivamente.

O Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, se manteve em 3,49% neste ano e caiu para 2,01% em 2025, 1,80% para 2026 e, para 2027, segue em 2%.

Enquanto isso, a taxa básica de juros permanece em 14,75% para 2025 e subiu para 12% em 2026. Para 2027, a perspectiva continua em 10%.

2 – Brava Energia (BRAV3) retoma produção em Papa-Terra

Brava Energia (BRAV3) informou a retomada da produção em Papa-Terra nesta segunda-feira (30), segundo comunicado enviado ao mercado. Na sexta-feira (27), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) autorizou a retomada.

A companhia interrompeu a produção do campo em 4 de setembro a pedido da ANP, para prestar esclarecimentos sobre a quantidade de pessoas a bordo e as atividades de manutenção. A previsão dada pela petrolífera em outubro era de retomada em dezembro deste ano.

3  – BTG Pactual (BPAC11) anuncia pagamento de juros sobre capital próprio

BTG Pactual (BPAC11) informou nesta sexta-feira (27) que seu conselho de administração aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio (JCP) referentes aos lucros do exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2024.

Segundo a companhia, os valores distribuídos serão de R$ 0,049 por ação ordinária ou preferencial (valor bruto) e R$ 0,148 por Unit BPAC11 (valor bruto), com retenção de 15% de imposto de renda na fonte.

O pagamento será feito em 14 de fevereiro de 2025, aos acionistas com registro no dia 3 de janeiro de 2025. A partir de 6 de janeiro de 2025, as ações serão negociadas ex-direitos, disse o BTG.

O crédito será automático para acionistas correntistas do Banco Bradesco S.A., enquanto os demais deverão atualizar seus dados em agências Bradesco.

4 – MRV (MRVE3) conclui venda de empreendimento no Texas

MRV (MRVE3) informou ao mercado a conclusão, na sexta-feira (27), da venda do empreendimento Hutto Square localizado no Texas, EUA, pelo valor geral de venda de US$ 39 milhões e geração de caixa de US$ 37 milhões, com resultado bruto negativo em US$ 12 milhões.

Segundo o comunicado desta segunda-feira (30), a Resia segue com seu processo de liquidação de ativos e desalavancagem com a venda do empreendimento Hutto Square.

5 – Setor público tem déficit primário de R$6,6 bi em novembro, dívida bruta fica em 77,7% do PIB

O setor público brasileiro registrou em novembro um déficit primário de R$ 6,620 bilhões, em resultado um pouco melhor do que o esperado pelo mercado, enquanto a dívida pública recuou ligeiramente como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), mostraram dados do Banco Central nesta segunda-feira (30).

O déficit foi bem inferior ao rombo de R$ 37,270 bilhões registrado em novembro do ano passado e, com o resultado, o país acumulou um saldo negativo equivalente a 1,65% do PIB em 12 meses. Economistas consultados em pesquisa da Reuters esperavam um déficit primário de R$ 7 bilhões em novembro.

O resultado primário, que não inclui as despesas com juros, foi determinado por resultados deficitários do governo central (R$ 5,681 bilhões) e das estatais (R$ 1,343 bilhão), enquanto Estados e municípios registraram juntos um superávit de R$ 405 milhões.

Considerando os gastos com o financiamento da dívida, o déficit foi de R$ 99,079 bilhões em novembro.

A dívida pública bruta do Brasil como proporção do PIB recuou a 77,7% em novembro, de 77,8% no mês anterior. Já a dívida líquida, que considera os ativos do país, recuou a 61,2% do PIB, de 61,5% do PIB em outubro.

*Com informações da Reuters

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Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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