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Ibovespa (IBOV) abre nos 137 mil pontos (e perde), com Nvidia (NVDC34) e PIB no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (29)

29 ago 2024, 10:11 - atualizado em 29 ago 2024, 11:35
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Ibovespa abre em queda nesta quinta-feira, 29 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (29) sem direção definida. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,13%, a 137.169 pontos, por volta de 10h05.



Lá fora, o destaque é para o Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos. Os dados foram divulgados agora de manhã, às 9h30.

O dólar à vista tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações desta quinta, em linha com a força da divisa norte-americana no exterior.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta quinta (29)

IGP-M: ‘sem surpresas’

A desaceleração do IGP-M em agosto tem recebido pouca atenção em comparação com a confirmação de Gabriel Galípolo para suceder Roberto Campos Neto na presidência do Banco Central — além de três novos diretores a serem indicados nos próximos meses.

Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, a nomeação já era amplamente esperada. Agora, Galípolo passará pela sabatina no Senado, prevista para a primeira metade de setembro, e deverá assumir o comando da autoridade em janeiro de 2025, com um mandato de quatro anos.

“Apesar dos esforços recentes de Galípolo em adotar uma postura ‘hawkish‘ (mais rígida e menos tolerante com a inflação), o mercado ainda deve testá-lo. Afinal, a comunicação foi tão contundente que os investidores precificaram uma elevação da Selic de volta para 12%”, diz.

Embora essa possibilidade exista, o analista acredita que possa vir a se provar um equívoco, considerando que os juros já estão em um nível restritivo.

“De fato, a inflação atual não é das mais favoráveis, como o atual presidente do BC destacou ontem ao comentar o IPCA-15 de agosto. Além disso, a atividade econômica permanece robusta, com o mercado de trabalho demonstrando resiliência, conforme observado nos dados do Caged desta semana”, finaliza.

Nvidia (NVDA): Lucro no 2T24 chega a US$ 16,6 bi

As ações da Nvidia (NVDA34) recuavam mais de 6% no after-market da Nasdaq depois de divulgar que as receitas no terceiro trimestre devem somar US$ 32,5 bilhões, acima da média de projeções de analistas compiladas pela LSEG de US$ 31,77 bilhões, mas abaixo das previsões mais otimistas.

Além da previsão para a receita, a Nvidia afirmou que espera uma margem bruta ajustada de 75%, mais ou menos 50 pontos-base, no terceiro trimestre. De acordo com a média das previsões compiladas pela LSEG, analistas preveem 75,5%.

A receita total do segundo trimestre foi de US$ 30,04 bilhões, ante estimativas de US$ 28,70 bilhões, enquanto o lucro chegou a US$ 16,6 bilhões, mais que dobrando em relação aos US$ 6,18 bilhões de um ano atrás – a linha chegou a US$ 0,68 por ação, acima das expectativas de US$ 0,64.

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PIB dos Estados Unidos cresce 3% no 2T24, mostra 2ª estimativa

O Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos (EUA) expandiu a uma taxa anualizada de 3% no segundo trimestre de 2024 (2T24), informou o Bureau of Economic Analysis (BEA).

O resultado superou as expectativas do mercado, que esperava um avanço de 2,8% na segunda estimativa do trimestre.

O resultado subiu frente ao trimestre imediatamente anterior, quando a alta foi de 1,4%. Em comparação com o primeiro trimestre, a aceleração refletiu a retomada no investimento em estoque privado e nos gastos do consumidor. Os movimentos foram compensados, em partes, ​​pela queda no investimento fixo residencial.

Ibovespa: a máxima nominal nos impede de sermos otimistas com o Brasil?

Ontem (28), o Ibovespa encerrou o dia com uma alta de 0,42%, atingindo 137.344 pontos, uma nova máxima histórica de fechamento. Somente neste mês, o índice já acumula uma valorização de 7,59% (9,20% em dólares), alcançando novos recordes nominais.

O avanço ocorre após um início de mês marcado por intensa volatilidade, impulsionada pela reversão do “carry trade” no Japão. Desde então, os ativos globais têm se beneficiado da expectativa de flexibilização da política monetária nos países desenvolvidos, especialmente nos EUA, onde os cortes de juros devem começar em setembro.

A grande questão agora é: estamos em um ponto de correção iminente ou podemos continuar subindo?

Na visão de Matheus Spiess, há espaço para continuarmos avançando. “Em primeiro lugar, alcançar uma máxima nominal não significa muito em termos absolutos”.

Isso porque, o índice ainda acumula uma queda de mais de 10% em dólares neste ano. Comparada com a máxima histórica em dólares, registrada em 30 de maio de 2008, de 44.672,31 pontos, a queda é de quase 50%.

O analista ainda pondera, que, ao considerar estarmos lidando com ativos que deveriam acompanhar a inflação (ações), ainda há uma necessidade de recuperação em relação à inflação pós-pandêmica, especialmente após o desempenho fraco dos ativos locais desde meados de 2021. “Em resumo, a máxima nominal não deve ser supervalorizada”.

Itaú (ITUB4): Gestora atinge 5% de participação

Itaú Unibanco (ITUB4) informou ao mercado que a GQG Partners LLC passou a ser proprietária de ações preferenciais e American Depositary Receipts (ADRs) representativos de aproximadamente 5% das ações preferenciais de emissão da companhia.

Segundo a gestora, trata-se de um investimento minoritário que não tem o objetivo de alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa.

“Atualmente, a GQG Partners não pretende adquirir, em nome de seus clientes, quaisquer ações adicionais de emissão da Companhia com a intenção de adquirir o controle ou alterar a estrutura administrativa da companhia”.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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