Ibovespa (IBOV) cai aos 124 mil pontos, com EUA e Eletrobras (ELET3); 5 coisas para saber ao investir hoje (28)
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O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (28) em queda. O principal índice da bolsa brasileira caía0,04%, aos 124.753,07 pontos, por volta de 10h03 (horário de Brasília).
O dólar à vista subia ante o real nesta manhã, a caminho de fechar a semana com ganhos, à medida que os investidores aguardam novos dados de inflação dos Estados Unidos e ponderam sobre os efeitos dos planos tarifários do presidente norte-americano, Donald Trump.
Por volta das 10h, dólar à vista operava na estabilidade, a R$ 5,8403 na venda.
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Day Trade:
- Day Trade: Petrobras (PETR4), CCR (CCRO3) e mais 2 ações para comprar
- Day Trade: IRB (IRBR3), Brava Energia (BRAV3) e outras ações para vender hoje (28) e buscar retornos de até 3,66%
Radar do Mercado:
5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta sexta (28)
1 – Inflação nos Estados Unidos
Os investidores reagem a nova leitura da inflação dos Estados Unidos (EUA). O Índice de Preços para Gastos de Consumo Pessoal (PCE) subiu 0,3% em janeiro e foi a 2,5% em 12 meses
As projeções estão em linha com o que era esperado pelo mercado.
2 – Tarifas para México, Canadá e China voltam a valer
O presidente dos EUA, Donald Trump, voltou aos holofotes ao confirmar, na quinta-feira (27), que as tarifas de 25% sobre o México e o Canadá passam a valer a partir do dia 4 de março. Já China enfrentará um acréscimo de 10% sobre os 10% já anunciados no início do mês.
Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, avalia que investidores foram pegos de surpresa, pois muitos acreditavam que a medida seria novamente adiada ou, pelo menos, atenuada — afinal, o presidente já havia utilizado tarifas como moeda de troca para arrancar concessões.
“Como esperado, o clima já começa a azedar nos EUA. Não é só o mercado que está inquieto — os consumidores também sentem a tensão no ar. O receio de preços mais altos e impacto na economia real cresce a cada nova ameaça tarifária. Se Trump buscava reafirmar seu controle sobre o tabuleiro global, conseguiu. Agora, resta saber se a jogada não sairá pela culatra”, afirma Spiess.
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3 – Nvidia (NVDA) supera expectativas com receitas, mas guidance aponta para possível ‘efeito do DeepSeek’
A Nvidia (NVDA) publicou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2024 (4T24) na noite da última quarta-feira (26). O destaque vai para o crescimento de 77,9% na receita na comparação anual, impulsionado principalmente pela demanda por chips de inteligência artificial (IA) e com data centers.
A receita atingiu os US$ 39,33 bilhões, contra uma estimativa de US$ 38,25 bilhões. Para Jensen Huang, CEO da Nvidia, o crescimento da receita foi notável em todas as áreas de negócios, com destaque para o segmento de data centers, que se beneficiou da crescente adoção de inteligência artificial e computação em nuvem.
Apesar dos resultados positivos no 4T24, a Nvidia apresentou projeções (guidance) mais conservadoras para o primeiro trimestre de 2025.
Com isso, a empresa espera que a receita fique entre US$ 43 bilhões (podendo ter uma variação percentual de 2% para cima ou para baixo), com uma margem bruta entre 70,5% e 71,5%.
Essa projeção ficou abaixo das expectativas do mercado, gerando preocupações sobre uma possível desaceleração no crescimento da demanda por chips e data centers.
4 – Governo passa a ter maior representatividade na Eletrobras (ELET3)
A Eletrobras (ELET3) informou nesta sexta-feira (28) que fechou com a União um acordo que viabiliza o fim da ação judicial no Supremo Tribunal Federal (STF) na qual o governo federal questionava seu limite de poder de voto na companhia elétrica.
Pelo acordo fechado, o governo passará a ter maior representatividade no conselho da Eletrobras, enquanto a companhia deixará de ter obrigação de aportar recursos para a construção da usina nuclear de Angra 3 caso o projeto siga adiante.
Os termos da negociação fechada, que ainda precisam ser validados em assembleia de acionistas da Eletrobras e homologadas pelo STF, preveem que a União poderá indicar 3 dos 10 integrantes do conselho de administração e 1 dos 5 representantes do conselho fiscal da Eletrobras.
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5 –Totvs (TOTS3) joga a toalha e desiste de comprar Linx da Stone (STOC31)
A Totvs (TOTS3) saiu do processo para comprar a Linx da Stone (STOC31). Em comunicado de apenas duas linhas, a companhia não deu mais justificativas para a desistência, mas um dos entraves pode ter sido o preço.
Segundo informações da Reuters, a Stone pedia o mesmo valor que havia comprado a Linx em 2020. Na época, a maquininha pagou R$ 6,7 bilhões, em uma disputa acirrada com a própria Totvs.
*Com informações de Reuters