Ibovespa (IBOV) abre aos 129 mil pontos, com IPCA-15 no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (26)

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26 nov 2024, 10:09 - atualizado em 26 nov 2024, 10:09

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Ibovespa abre em alta nesta terça-feira, 26 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (26) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,07%, a 129.130,29 pontos, por volta de 10h05.

O dólar à vista subia ante o real nas primeiras negociações de hoje, em linha com os mercados emergentes, à medida que investidores reagiam ao anúncio do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, de que imporá novas tarifas sobre Canadá, México e China, enquanto analisavam dados de inflação no Brasil.

Do lado internacional, a agenda está esvaziada, com o mercado vendo a escalada na tensão dos conflitos na Ucrânia e Oriente Médio.

Além disso, o mercado se prepara para uma semana mais curta nos Estados Unidos, por conta do feriado de Ação de Graças. Mas antes, tem Produto Interno Bruto e PCE nos EUA.

VEJA MAIS: Tesouro IPCA+ 2045 sofre queda pior que a do Ibovespa em 2024 – hora de fugir dos títulos indexados à inflação?

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (26)

IPCA-15: Inflação sobe 0,62% em novembro e rompe teto da meta em 12 meses

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,62% em novembro, segundo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira (26). O número indica uma aceleração em relação à alta de 0,54% apurada em outubro.

A prévia da inflação acumula alta de 4,35% até o décimo primeiro mês do ano e de 4,77% em 12 meses. No mês passado, esses números eram de 3,71% e 4,47%, respectivamente.

O IPCA-15 veio acima das expectativas do mercado. As projeções apontavam para um avanço mensal de 0,48% e anual de 4,62%, segundo o Investing.com.

O acumulado de um ano do índice rompeu o teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024. O alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para baixo ou para cima.

Carrefour (CRFB3) recua e lamenta colocar em dúvida parceria com agro do Brasil

O maior grupo supermercadista da Europa e do Brasil, Carrefour (CRFB3), lamentou que sua promessa anterior de manter carne sul-americana fora de suas prateleiras na França tenha “colocado em dúvida sua parceria com a agricultura brasileira”.

O Carrefour, por meio de sua matriz na França, disse em um comunicado em francês que compra a carne que vende na França quase exclusivamente de produtores franceses, a carne que vende no Brasil exclusivamente de pecuaristas brasileiros e acrescentou que continuará com essa estratégia.

O comunicado vem após a declaração do CEO Global do Carrefour (CRFB3), Alexandre Bompard, ter gerado problemas para a empresa aqui no Brasil.

Como o IPCA-15 deve mexer com o mercado? Veja o que os números da prévia da inflação mostraram, no Giro do Mercado desta terça-feira (26):

Oi (OIBR3) vai migrar do regime de prestação de serviço público para o privado

A Oi (OIBR3), em recuperação judicial, assinou termo único de autorização para exploração de serviços de telecomunicações, em cumprimento ao termo de autocomposição.

Conforme o comunicado enviado ao mercado, o instrumento encerrou os contratos de concessão do serviço telefônico fixo comutado (STFC) até então vigentes, e regerá a prestação de serviços de telecomunicações pela Oi, dessa forma, concretizando a migração do regime de prestação do STFC do regime público para o regime privado.

Com a formalização do termo, está completa a etapa final do equacionamento do equilíbrio econômico-financeiro dos serviços sobre infraestrutura legada e dos diversos temas associados à concessão de telefonia fixa.

Copel (CPLE6) anuncia R$ 600 milhões em JCP e informa programa de recompra de ações e venda de ativos

A Copel (CPLE6) disse que seu Conselho de Administração aprovou o pagamento de proventos extraordinários no valor de R$ 600 milhões em forma de juros sobre capital próprio.

Segundo a companhia, a distribuição dos proventos será realizada no dia 23 de dezembro via crédito em conta-corrente bancária informada no cadastro do acionista, com as seguintes condições:

Valor por ação ordinária (ON): R$ 0,19041222
Valor por ação preferencial classe A (PNA): R$ 0,20945359
Valor por ação preferencial classe B (PNB): R$ 0,20945359

Os acionistas com posição em 11 de dezembro terão direito ao benefício, sendo que as ações passarão a ser negociadas “ex-proventos” no dia seguinte, 12 de dezembro.

Natura (NTCO3) pagará juros sobre o capital próprio

A Natura (NTCO3) anunciou ao mercado o pagamento de R$ 44,8 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), correspondentes ao valor de R$0,0324157 por ação, sendo excluídas as ações em tesouraria.

Vale lembrar que sobre o JCP incide Imposto de Renda Retido na Fonte, dessa maneira, o valor líquido por ação é de R$ 0,0284370.

A companhia estabeleceu como data-base a posição acionária de 08 de abril de 2024, e as ações são negociadas sem direito aos juros desde 09 de abril, mostra o comunicado.

* Com informações de Reuters