Ibovespa (IBOV) perde ‘gingado’, e volta para os 121 mil pontos: 5 coisas para saber antes de investir hoje (26)
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (26) em queda. O principal índice da bolsa brasileira caia 0,36%, a 121,892 pontos, por volta de 10h12.
Nesta manhã, os investidores digerem a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial do Brasil.
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Enquanto isso, o dólar à vista abriu em alta nesta quarta, em sintonia com o avanço quase generalizado da moeda norte-americana no exterior, com investidores no Brasil avaliando ainda os dados do IPCA-15.
Day Trade:
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- Ação que foi uma das principais baixas ontem tem venda recomendada nesta quarta (26); confira
Radar do Mercado:
5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta quarta (26)
IPCA-15 vem menor do que as expectativas do mercado
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) subiu 0,39% em junho. O número indica uma desaceleração em relação à alta de 0,44% apurada em maio.
A maior variação (0,98%) e o maior impacto (0,21 ponto percentual) vieram do grupo alimentação e bebidas. Na sequência, vieram os grupos habitação (0,63% e 0,10 p.p.) e saúde e cuidados pessoais (0,57% e 0,08 p.p.).
O resultado da prévia da inflação veio menor do que as expectativas do mercado, que apontavam para uma variação de 0,45%.
Para Matheus Spiess, da Empiricus Research, os resultados abaixo das previsões podem aliviar a pressão sobre a curva de juros, num contexto em que o mercado busca estabilidade após as turbulências monetárias de maio.
Ainda falando do Copom… Mercado ‘sempre precifica desgraça’, aponta Lula
O diretor de política monetária do Banco Central (BC), Gabriel Galípolo, disse que o Comitê de Política Monetária (Copom) usou a palavra “interrupção” do ciclo de cortes de juros na última reunião, mas que não quer fazer qualquer sinalização ou indicação futura para a atuação à frente.
Na semana passada, a autoridade monetária optou por manter a Selic no patamar dos 10,50% ao ano, indo ao encontro das apostas do mercado.
A ideia do Comitê é deixar as próximas decisões em aberto para “ver como as coisas vão se desdobrar”, afirmou Galípolo em live realizada pela corretora Warren. “Neste momento, não gostaria de indicar um gatilho para mudança da política monetária”, complementou.
Ao ser questionado sobre uma eventual volta da flexibilização dos juros, o diretor disse: “É prematuro falar sobre qualquer coisa diferente do que a gente colocou hoje na ata sobre cenário prospectivo”.
Galípolo ponderou que, “mesmo com a taxa de juros mais alta, com expectativas ancorando, você tem que ser mais cauteloso”.
Em entrevista para site UOL nesta manhã (26), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abordou temas políticos, econômicos e internacionais. Lembrando, em um período após a ata do Copom e a nova meta contínua de inflação. Acompanhe ao vivo.
“Aqui, as manchetes são de que o governo está gastando de mais, o que não é verdade”, diz. No caso, “a gente”, quer saber se o dinheiro está sendo bem usado, “e eu acho que está”.
O presidente ainda aponta que “o problema não é que tem que cortar [a taxa de juros Selic]”, mas sim, observar se é preciso cortar ou “se precisamos aumentar a arrecadação”.
“Como a gente pode falar em gasto, quando a gente está abrindo mão de de receber uma quantidade enorme de recursos dos empresários?”, pondera.
Dólar supera R$ 5,51 em meio a declarações de Lula e mudança no regime de metas de inflação
O dólar à vista (USDBRL) renovou a máxima do ano na primeira hora do pregão desta quarta-feira (26). A moeda norte-americana teve alta de 1,05%, a R$ 5,5114.
O movimento acompanha o desempenho do dólar no exterior. O indicador DXY, que compara a divisa norte-americana com uma cesta de seis moedas fortes, avança mais de 0,30%.
Mas o cenário doméstico também contribui para o enfraquecimento do real.
- Hora de voltar para a renda fixa? Confira os títulos que estão se dando bem após a decisão do Copom, e o que indicou a ata da última reunião do Banco Central no Giro do Mercado desta terça-feira (25):
Vale (VALE3) capta US$ 1 bilhão com títulos de dívida no mercado internacional
A Vale (VALE3) captou US$ 1 bilhão com bonds (títulos de dívida) por meio da subsidiária integral Vale Overseas Limited, mostra comunicado enviado ao mercado nesta terça-feira (25). O vencimento ocorrerá em 2054.
Conforme o comunicado, os bonds terão um cupom de 6,400% ao ano, pago semestralmente, e foram ofertados a um preço de 99,235% do valor principal.
Mais cedo, a companhia informou que está levantando os recursos para usar parte deles na recompra de US$ 500 milhões em títulos que vencem em 2034, 2036 e 2039.
Weg (WEGE3) pagará R$ 263,3 milhões em juros sobre o capital próprio
A Weg (WEGE3) aprovou o pagamento de R$ 263,3 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP), mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (25). O montante é equivalente a R$ 0,053350000 por ação, considerando a dedução de 15% do Imposto de Renda retido na fonte.
Os acionistas que estejam dispensados da tributação receberão pelo valor bruto de R$ 0,062764706 por ação.
Farão jus ao pagamento aqueles comprados no papel até 28 de junho de 2024, sendo as ações consideradas “ex-juros sobre capital próprio” a partir de 1 de julho.