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Ibovespa (IBOV) cai e tenta não perder os 129 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (23)

23 out 2024, 10:11 - atualizado em 23 out 2024, 10:11
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Ibovespa abre em queda nesta quarta-feira, 23 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (23) em queda, apesar da lentidão ao reagir. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,52%, a 129.275 pontos, por volta de 10h04.



O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações de hoje, com a cotação no Brasil acompanhando a força da moeda norte-americana no exterior, à medida que investidores se posicionam para um ciclo de afrouxamento gradual no Federal Reserve e para a eleição presidencial nos Estados Unidos.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (23)

Agenda esvaziada por aqui, com foco ao internacional

A semana que passou foi relativamente tranquila, com poucos destaques tanto na agenda local quanto internacional. Essa calmaria se destaca ainda mais quando comparada às próximas semanas, que prometem ser significativamente mais movimentadas.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, pontua que, o mercado já acompanha alguns resultados importantes nos EUA, incluindo as divulgações de AT&T, IBM e Tesla. Além disso, para hoje, é esperada a publicação do Livro Bege do Federal Reserve, documento que reúne as percepções econômicas dos 12 distritos de atuação do banco central.

Além disso, o dia também será marcado por discursos de figuras importantes de Bancos Centrais globais, como Christine Lagarde (BCE), Andrew Bailey (BoE) e Kazuo Ueda (BoJ), além de membros do Federal Reserve.

“Dada a expectativa elevada em torno de um possível ciclo de flexibilização da política monetária ao redor do mundo, especialmente nos Estados Unidos, investidores estarão atentos a cada pronunciamento, buscando qualquer indício que fuja do discurso habitual sobre a trajetória de juros”, diz o analista.

Os BRICS+

Pela primeira vez, Vladimir Putin conseguiu reunir os BRICS+ na Rússia, sinalizando que, ao contrário do que muitos podem imaginar, ele continua longe de estar isolado no cenário internacional.

No entanto, a lista de convidados não pôde contar com o presidente brasileiro, Luiz Lula Inácio da Silva. Isso porque o mesmo sofreu um acidente doméstico no último final de semana e foi aconselhado a não viajar.

Matheus Spiess aponta que o encontro teve como principal pauta a discussão sobre novas adesões ao bloco, que no final do ano passado já havia expandido para incluir Etiópia, Emirados Árabes Unidos, Irã e Egito.

A Argentina, sob o comando de Javier Milei, recusou o convite, enquanto a Arábia Saudita ainda está considerando sua entrada, com expectativas de uma decisão favorável em breve.

“Uma das controvérsias mais sensíveis do encontro girou em torno da possibilidade de convidar a Venezuela de Nicolás Maduro, considerando o histórico recente de eleições controversas e acusações de fraude no país”, pondera. “No entanto, a delegação brasileira conseguiu barrar a entrada do país vizinho na lista de novos integrantes”.

Dessa forma, os 12 países que serão oficialmente convidados a integrar os BRICS+ são: Cuba, Bolívia, Indonésia, Malásia, Uzbequistão, Cazaquistão, Tailândia, Nigéria, Uganda, Turquia e Belarus. Entre esses, a Turquia é vista como a principal candidata à adesão.

“Apesar de os BRICS+ terem um papel de relevância crescente, as divergências internas sobre quem deve ou não entrar no grupo são evidentes, refletindo as complexidades políticas e econômicas de seus membros”, aponta o analista.

Para ele, fica cada vez mais claro que o Brasil, como uma democracia ocidental, se vê em uma posição de distanciamento em relação aos interesses e valores defendidos por outros integrantes do bloco.

“Ainda que o grupo busque se posicionar como uma força alternativa no cenário global, há uma sensação de que o que predomina são disputas de egos e interesses nacionais divergentes, dificultando uma verdadeira coesão entre seus membros”, finaliza.

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Carrefour (CRFB3): Vendas chegam a R$ 29,5 bilhões no 3T24, alta de 4,8%

O Carrefour divulgou que as vendas consolidadas do terceiro trimestre chegaram a R$ 29,5 bilhões, um crescimento de 4,8% em relação ao mesmo período do ano passado.

No segmento de Cash & Carry, as vendas do Atacadão totalizaram R$ 21,4 bilhões, uma alta de 8,3% comparado ao terceiro trimestre de 2023. As lojas convertidas do Grupo BIG para a bandeira Atacadão, que representam 12% das vendas do segmento, tiveram um crescimento de 14% nas vendas.

No e-commerce, o GMV atingiu R$ 3 bilhões no trimestre, representando 10,5% das vendas totais, um aumento de 21% em relação ao 3T 2023. O destaque foi o crescimento das vendas alimentares, que subiram 39,7% no período.

JHSF (JHSF3) firma entendimento com The Oitavos para desenvolver hotel e residencial em Portugal

JHSF (JHSF3) informou que, através de sua controlada HMI, firmou Memorando de Entendimentos (MOU) com The Oitavos, proprietário de imóvel localizado na Quinta da Marinha, Cascais, Portugal, para o desenvolvimento de hotel e residencial de alto padrão sob a marca Fasano.

O Projeto contemplará o Hotel Fasano Cascais, de propriedade da Oitavos, que espera compreender aproximadamente 96 unidades hoteleiras e 44 Branded Residences de alto padrão. Dentro do perímetro do projeto, o Fasano será ainda responsável pelos serviços de Concierge, Gastronomia e outras amenidades.

BlackRock vende ações da Usiminas (USIM5)

BlackRock diminuiu sua participação acionária na Usiminas (USIM5) para 4,928%.

Segundo o comunicado, com a redução, a gestora passará a deter 26,9 milhões de ações preferenciais de classe A.

* Com informações de Reuters

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