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Ibovespa (IBOV) inicia a semana nos 130 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (21)

21 out 2024, 10:09 - atualizado em 21 out 2024, 10:09
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 21 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (21) sem direção definitiva, embora no positivo. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,06%, a 130.575 pontos, por volta de 10h04.



O dólar à vista tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações, em linha com os mercados globais, à medida que a moeda norte-americana se fortalece no exterior com a percepção de força da economia dos Estados Unidos e as apostas de vitória de Donald Trump na eleição presidencial do país.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (21)

Inflação encosta no teto da meta em 2024 e Selic sobe mais uma vez em 2025

Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,39% para 4,50% e de 2025 de 3,96% para 3,99%, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (21).

Para 2026 e 2027, as apostas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguem em respectivos 3,60% e 3,50%.

A estimativa para a Selic ao final de 2025 subiu pela segunda vez consecutiva, de 11% para 11,25%. São esperados juros nos patamares de 11,75%, 9,50% e 9% para este e os outros dois anos.

‘Absorvendo mais um estímulo chinês’

A semana iniciou com novidades de estímulos econômicos na China. Isso porque, na noite de domingo, o Banco Popular da China anunciou um corte de 25 pontos-base em suas principais taxas de juros, reduzindo a taxa de um ano de 3,35% para 3,1% e a de cinco anos de 3,85% para 3,6%.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, pontua que, essa medida reflete o esforço contínuo das autoridades chinesas para impulsionar a economia.

No entanto, o analista pondera que também persiste a incerteza sobre se essa ação será suficiente para revitalizar o mercado de forma significativa, dado que ainda há cautela quanto à recuperação econômica do país.

“A redução das taxas pode ser interpretada como um sinal claro do compromisso do governo chinês em apoiar o crescimento econômico”, diz. “Como reflexo dessa iniciativa, os ativos de risco começaram a sessão com movimentos moderados, exibindo uma leve tendência de alta em commodities e criptomoedas, enquanto o dólar se fortaleceu”.

No entanto, Spiess aponta que a reação dos mercados de ações foi mais comedida. Embora o estímulo anunciado pela China seja uma notícia positiva, ele não foi suficiente para gerar um otimismo mais amplo entre os investidores.

Vale (VALE3) prevê R$ 170 bilhões em acordo de Mariana, mas não bate o martelo

A Vale (VALE3) prevê pagar cerca de R$ 170 bilhões no acordo de indenizações de Mariana. Apesar disso, a companhia diz que o acordo não foi assinado e terá que ser aprovado pelas partes, incluindo o conselho de administração.

No documento, a mineradora diz que o montante inclui:

  • R$ 38 bilhões em valores já investidos em medidas de remediação e compensação;
  • R$ 100 bilhões pagos em parcela4 ao longo de 20 anos ao Governo Federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, para financiar programas e ações compensatórias vinculadas a políticas públicas;
  • ▪ R$ 32 bilhões em obrigações de execução da Samarco, incluindo iniciativas de indenização individual, reassentamento e recuperação ambiental.

CVM acusa oito ex-executivos da Americanas (AMER3) de uso de informações privilegiadas

A CVM acusou oito ex-executivos da varejista Americanas (AMER3) de uso indevido de informações privilegiadas na negociação de ativos de emissão da empresa antes da divulgação do escândalo contábil em 2023.

Em um comunicado, a CVM disse que, após concluir um inquérito administrativo, reuniu “elementos robustos, contundentes e convergentes que são capazes de sustentar acusações” contra o ex-presidente-executivo Miguel Gutierrez e sete outros ex-executivos, incluindo José Timotheo de Barros, Anna Christina Ramos Saicali.

A Americanas disse que as conclusões das investigações realizadas por seu comitê independente e pelas autoridades mostram que ela foi vítima de “complexa fraude de resultados” orquestrada por seus ex-executivos, incluindo o uso indevido de informações privilegiadas.

Wilson Sons (PORT3) anuncia venda de ações para MSC por R$ 4,352 bilhões

Wilson Sons (PORT3), empresa de logística portuária, anunciou que a sua controladora Ocean Wilsons Holdings Limited (OWHL) vendeu sua participação na companhia brasileira para a SAS Shipping Agencies Services Sàrl, subsidiária da MSC, por R$ 4,35 bilhões.

Segundo o comunicado, a venda equivale a 56,47% do capital social da Wilson Sons (um total de 248,664 milhões de ações), sendo que a MSC pagará R$ 17,50 por ação.

O acordo permite que a Wilson Sons pague os dividendos aprovados em 11 de outubro e continue pagando dividendos trimestrais aos seus acionistas, limitados a US$ 22 milhões (R$ 125,18 milhões) até que a venda seja concluída.

* Com informações de Reuters