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Ibovespa (IBOV) flerta com os 123 mil pontos, mirando atenção em Trump; 5 coisas para saber ao investir hoje (21)

21 jan 2025, 10:14 - atualizado em 21 jan 2025, 10:14
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Ibovespa abre em queda nesta terça-feira, 21 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (21) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,09%, aos 122.752,10 pontos, por volta de 10h06 (horário de Brasília).



O dólar à vista tinha leve alta ante o real nas primeiras negociações desta terça, recuperando algumas perdas da véspera e em linha com os mercados globais, à medida que investidores continuam digerindo os decretos e planos anunciados pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em seu primeiro dia no cargo.

Por aqui, é dia de agenda esvaziada. Com o mercado de olho na reação de Wall Street com a posse de Trump e eventuais anúncios que o novo presidente possa fazer.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (21)

1 – ‘Preparem-se para muito ruído político vindo dos EUA a partir de agora’

O discurso de posse de Donald Trump manteve a retórica característica que marcou sua trajetória política: uma abordagem populista e nacionalista, claramente voltada para energizar sua base de apoio.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que esse tom não surpreende, considerando que discursos de posse frequentemente carregam elementos simbólicos e retóricos destinados a reforçar o mandato recém-conquistado. No entanto, o que realmente marcou o início de seu governo foram as ações concretas tomadas logo após o juramento — em especial as assinaturas de uma série de ordens executivas acompanhadas por declarações que deixaram claras as suas intenções.

“A curto prazo, é provável que o dólar continue a mostrar fraqueza, ao menos até que as tarifas sejam oficialmente detalhadas. Esse ambiente cria um cenário de elevada volatilidade para os mercados, enquanto investidores tentam antecipar as próximas movimentações do governo Trump”, diz. “A combinação de ações agressivas e retórica nacionalista promete moldar os mercados globais e as dinâmicas políticas nos próximos meses, com impactos profundos que ainda estão por se desenhar”.

2 – Trump quer impor tarifas de 25% sobre produtos importados de México e Canadá

Donald Trump afirmou que pode impor tarifas de 25% sobre produtos importados do México e do Canadá a partir de 1º de fevereiro.

A declaração foi feita nesta segunda-feira (20), durante a assinatura de uma série de ordens executivas, logo após sua posse. Segundo Trump, os dois países permitem a entrada nos Estados Unidos de “um enorme número de pessoas” e da droga fentanil — um opioide utilizado como medicação para dor.

O presidente também indicou que ainda não há data definida para a aplicação de tarifas sobre importações da China, destacando que o assunto precisa ser amplamente debatido. Além disso, Trump sugeriu a possibilidade de taxar a Europa caso o bloco não amplie as compras de petróleo americano.

3 – Petrobras (PETR4): Governo quer pressionar conselho a amenizar reajustes, diz jornal

O governo pretende pressionar integrantes do conselho de administração da Petrobras (PETR4) para que o reajuste dos preços dos combustíveis não seja intenso.

A decisão será avaliada pelo colegiado daqui a nove dias, em uma avaliação anual do cumprimento da política de preços pela diretoria da estatal. Caso as normas da política de preços não estejam sendo aplicadas, o conselho pode decidir por ajustes.

Segundo a Associação Brasileira de Importadores de Combustíveis, os preços estão defasados em 13% para a gasolina e 22% para o diesel – cujo preço não sofreu alterações em 2024. A preocupação do governo é com a influência dos combustíveis sobre a inflação.

4 – Gerdau (GGBR4) e Metalúrgica Gerdau (GOAU4) aprovam novos programas de recompras de ações

Gerdau (GGBR4) e a Metalúrgica Gerdau (GOAU4) anunciaram o encerramento de antigos e a aprovação de novos programas de recompra de ações.

A aprovação de um programa de recompra pode ter diversas motivações, como a crença pela empresa de que as ações estão baratas, a distribuição de ações aos executivos como bônus sem a emissão de novos papéis ou geração de valor ao acionista.

O objetivo, segundo a companhia, é a maximização da geração de valor a longo prazo para o acionista por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital e atender os programas de incentivo de longo prazo da companhia e de suas subsidiárias e a permanência em tesouraria; cancelamento; ou posterior alienação no mercado.

5 – AgroGalaxy (AGXY3): Prejuízo chega a R$ 1,6 bilhão no 3T24

Agrogalaxy (AGXY3), em recuperação judicial, reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 1,578 bilhão referente ao terceiro trimestre de 2024 (3T24), mostra balanço divulgado na segunda-feira (20), após o fechamento do mercado.

O primeiro balanço divulgado após o pedido de recuperação judicial começa a mostrar os impactos na companhia. No mesmo período de 2023, a Agrogalaxy havia registrado prejuízo líquido ajustado de R$ 88,7 milhões.

Já a receita líquida total da empresa, somados insumos e grãos, teve uma queda de 48,6% em comparação com o 3T23, ficando em R$ 1,218 bilhão. A receita de insumos teve uma queda de 43,8%, para R$ 733,1 milhões, enquanto que a de grãos recuou 54,4%, em R$ 485,7 milhões.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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