Mercados

Ibovespa (IBOV) abre volátil e mercado anseia pela decisão do Copom: 5 coisas para saber antes de investir hoje (19)

19 jun 2024, 10:14 - atualizado em 19 jun 2024, 10:17
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Ibovespa abriu pregão meio volátil, indo em direção à queda, e mercado anseia pela decisão sobre a taxa de juros (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (19) meio volátil, sem rumo definido. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,30%, a 119.266 pontos, por volta de 10h10.

Hoje é o segundo dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A segunda etapa da reunião é reservada para as decisões das diretrizes de política monetária. Assim, o mercado espera por uma pausa no afrouxamento monetário, embora alguns apostem em mais um corte de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros.

Na agenda corporativa, Magda Chambriard assume oficialmente o cargo de CEO da Petrobras (PETR3; PETR4). A cerimônia está marcada para 15h30 e contará com a presença do presidente Lula.

O dólar à vista rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira, diante da cautela dos investidores antes da divulgação da decisão do Copom.

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Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta quarta (19)

Apostas do mercado para o Copom

Ontem (18), aconteceu o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Hoje, a expectativa é que a taxa de juros seja mantida em 10,5% ao ano. As apostas do mercado se dividem entre mais um corte de 0,25 ponto percentual e uma pausa no afrouxamento monetário.

83% do mercado financeiro julga que o Copom manterá a Selic no patamar de 10,50% ao ano, segundo a pesquisa Pré-Copom do BTG Pactual realizada entre 11 e 14 de junho. Os demais 17% dos participantes espera uma corte de 0,25 ponto percentual na taxa.

Em entrevista ao Money Times, o economista e estrategista Macro do BTG Pactual Portfolio Solutions, Álvaro Frasson, afirmou que uma eventual unanimidade na decisão do Comitê é importante para a credibilidade do BC e a ancoragem das expectativas. Na última reunião, cinco membros votaram em uma redução de 0,25 p.p., enquanto os quatro demais optaram por um corte de 0,50 p.p.

Posse de Magda Chambriard na Petrobras (PETR4)

Está marcada para esta quarta-feira (19), às 15h, a posse de Magda Chambriard no cargo de CEO da Petrobras (PETR4). O presidente Lula está com a presença confirmada.

Para amanhã, quinta-feira (20), o Fórum das Entidades em Defesa dos Participantes das Petros já programou a convocação do “Ato Nacional em Defesa dos Participantes da Petros”, em vigília para o atendimento de propostas defendidas pelos trabalhados.

Novas máximas históricas

Nos Estados Unidos (EUA), antes do feriado de hoje, os índices americanos fecharam em novas máximas históricas.

No caso, enquanto o S&P 500 subiu 0,3%, atingindo seu sexto recorde de fechamento em sete sessões, o Nasdaq Composite teve um desempenho ainda melhor, subindo menos de 0,1% e alcançando seu sétimo recorde consecutivo, a sequência mais longa de recordes desde 2021.

Para o analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, os dados de vendas no varejo, que vieram mais fracos do que o esperado, refletem uma maior cautela por parte dos consumidores — o que pode ser positivo para a inflação.

Ainda ontem, vários funcionários do Federal Reserve expressaram suas opiniões sobre a economia e o sistema monetário. Spiess aponta que Embora o fedspeak influencie frequentemente o sentimento do mercado, nenhum dos discursos de terça-feira teve um grande impacto nos traders.

“Isso se deve, em grande parte, ao fato de que os banqueiros centrais estão, em sua maioria, alinhados: as futuras decisões sobre as taxas dependerão dos dados dos próximos meses. Se junho, julho e agosto mostrarem uma desaceleração da inflação, um corte de juros em setembro não é impossível”, finaliza.

Arezzo (ARZZ3) e Soma (SOMA3) confirmam incorporação, aumento de capital e novo ticker

Grupo Soma (SOMA3) confirmou a incorporação da Arezzo (ARZZ3) nesta terça-feira (18), em continuidade ao acordo celebrado em 18 de maio.

Cemig (CMIG4) pagará R$ 429,7 milhões em juros sobre o capital

Cemig (CMIG4) aprovou mais uma rodada de juros sobre o capital próprio de R$ 429,7 milhões, mostra documento enviado ao mercado na terça (18).

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,15021208844, a ser pago em duas parcelas iguais, sendo:

  • primeira até 30 de junho de 2025;
  • segunda até 30 de dezembro de 2025;

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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