Mercados

Ibovespa (IBOV) cai aos 127 mil pontos, com ‘tarifaço’ de Trump e ata no Fomc no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (19)

19 fev 2025, 10:08 - atualizado em 19 fev 2025, 10:08
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Ibovespa abre em queda nesta quarta-feira, 19 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (19) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,61%, aos 127.741,92 pontos, por volta de 10h04 (horário de Brasília).



O dólar à vista tinha leve alta ante o real nas primeiras negociações desta manhã, à medida que investidores avaliam os efeitos das novas promessas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e aguardam a divulgação da ata da reunião de janeiro do Federal Reserve.

Por volta das 09h04, o dólar à vista subia 0,17%, a R$ 5,6981 na venda.

Por aqui, o dia é de agenda esvaziada do lado dos indicadores. Com isso, o destaque fica para a temporada de balanços do quarto trimestre. Hoje, após o fechamento do mercado, saem os resultados da Vale (VALE3), Banco do Brasil (BBAS3) e Gerdau (GGBR4).

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (19)

1 – Ata do Fomc é destaque

Hoje o dia é marcado pela expectativa em torno da divulgação da ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC), nos EUA, que será liberada no período da tarde.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que o documento deve reforçar o tom cauteloso do Federal Reserve em relação a uma eventual flexibilização da política monetária, refletindo as preocupações persistentes com a inflação.

“Na contramão das apostas anteriores, cresce o temor de que o Fed possa, inclusive, considerar novas elevações das taxas, movimento que tem impulsionado o dólar e pressionado os mercados emergentes — as incertezas em torno do impacto das tarifas propostas por Trump apoiam essa visão”, pondera.

2 – ‘Mais tarifas’

Para o mercado, o ‘tarifaço’ proposto pelo presidente dos EUA, Donald Trump, parece funcionar mais como uma tática de negociação do que como uma medida concreta de política comercial.

No entanto, Matheus Spiess pondera que, em um discurso dado por Trump ontem (18), o presidente indicou que planeja avançar com a imposição de tarifas de aproximadamente 25% sobre automóveis, semicondutores e medicamentos importados, com um anúncio oficial previsto para 2 de abril. Para ele, caso essa decisão seja implementada, marcaria uma escalada significativa na já complexa guerra comercial conduzida por seu governo.

“Ainda pairam dúvidas sobre os detalhes da proposta, especialmente no que diz respeito aos veículos produzidos sob os acordos de livre comércio firmados com o Canadá e o México”, diz. “Esse movimento, embora ainda envolto em incertezas, reforça a abordagem característica de Trump: endurecer a retórica como parte de sua estratégia de barganha, com o objetivo de forçar concessões”.

3 – GPA (PCAR3): Prejuízo consolidado sobe 264% e vai a R$ 1,1 bilhão no 4T24

GPA (PCAR3), dono da bandeira Pão de Açúcar, divulgou seu balanço referente ao quarto trimestre de 2024 (4T24), reportando um prejuízo líquido consolidado de R$ 1,1 bilhão, 264,6% maior em relação ao prejuízo do mesmo período em 2023.

No caso das operações continuadas, o prejuízo somou R$ 737 milhões, acima do resultado negativo de R$ 91 milhões um ano antes.

Segundo a companhia, no quarto trimestre de 2024 houve avanço em temas relevantes e estruturantes para o longo prazo que somaram geraram um efeito negativo de R$ 385 milhões no resultado, sendo R$ 272 milhões no resultado continuado e R$ 113 milhões no resultado descontinuado.

4 – Lucro líquido do Carrefour (CRFB3) chega a R$ 1,16 bilhão no 4T24

Carrefour Brasil (CRFB3), ou Atacadão, reportou um lucro líquido de R$ 1,16 bilhão referente ao quarto trimestre de 2024, mostra relatório enviado ao mercado. O montante representa uma reversão do prejuízo de R$ 565 milhões registrado no mesmo período em 2023.

No caso do lucro líquido ajustado, o montante foi de R$ 1,77 bilhão, uma disparada de 240,5% na comparação anual.

Os números vieram acima de estimativas reunidas pelo BTG Pactual, que apontavam para um lucro líquido de R$ 400 milhões no 4T24.

5 – Inflação do Reino Unido acelera mais que o esperado em janeiro e testa cenário do BC

inflação no Reino Unido acelerou mais do que o esperado em janeiro, atingindo a máxima em 10 meses de 3,0%, e deve aumentar ainda mais em breve, testando a confiança do Banco da Inglaterra de que as pressões dos preços diminuirão no longo prazo.

O Banco da Inglaterra e economistas consultados pela Reuters esperavam que a inflação aumentasse menos, para 2,8%, após a leitura de dezembro de 2,5%.

O Escritório para Estatísticas Nacionais disse que o aumento em janeiro foi impulsionado, em grande parte, por uma queda menor do que o normal nas tarifas aéreas naquele mês – um componente volátil que empurrou a inflação para baixo em dezembro – e pelo aumento nos preços dos combustíveis automotivos.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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