Ibovespa (IBOV) abre de bom humor, com dados da Vale (VALE3) no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (17)
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (17) em alta, avançando 0,62%, a 125.155 pontos, por volta das 10h12. Na véspera, o índice fechou em queda, com mercado refletindo o receio de que o Federal Reserve não derrube os juros em breve.
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O dólar rondava a estabilidade nesta quarta, perdendo fôlego após avançar por cinco pregões consecutivos, mas com o apetite por risco dos investidores ainda prejudicado por temores fiscais domésticos e pelo pessimismo norte-americano.
Day Trade:
- Cosan (CSAN3), Copasa (CSMG3) e mais 4 ações para vender hoje (17) e buscar lucros de até 3%
- Prio (PRIO3), Azul (AZUL4) e outras ações para comprar nesta quarta (17) e buscar até 2,3%
Radar do Mercado:
5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa hoje (17)
Vale (VALE3): Produção de minério de ferro totaliza 70,8 milhões de toneladas no 1T24
A Vale (VALE3) produziu 70,8 milhões de toneladas métricas de minério de ferro no primeiro trimestre de 2024, mostra relatório operacional divulgado pela companhia nesta segunda-feira (16).
O volume reportado no período representa uma queda sequencial de 20%. Em relação ao primeiro trimestre de 2023, a linha subiu 6,1%.
A empresa diz que a alta foi puxada pelo melhor desempenho operacional no S11D, no Pará, a continuidade das iniciativas de confiabilidade dos ativos e o aumento das compras de terceiros.
As vendas de minério no período subiram 15%. Segundo a Vale, que classificou o número como robusto, o salto foi influenciada pela melhoria consistente nas operações de minério de ferro.
Para Fernando Siqueira, analista da Guide Investimentos, a melhora nas vendas já era esperada em função do aumento das exportações do Brasil já divulgados pela Secex.
“Os preços mais baixos refletem preços menores no mercado internacional. Vale destacar que o preço dos metais vem apresentando alta nas últimas semanas, o que deve impactar positivamente os resultados do 2T24”, pondera.
Haddad coloca culpa da alta do dólar no cenário externo
O dólar chegou ao seu maior patamar em mais de um ano, de R$ 5,281, e o ministro Fernando Haddad atribuiu “dois terços” dessa alta ao cenário externo.
Ontem, em conversa com jornalistas em Washington (EUA), Haddad apontou o conflito no Oriente Médio e os dados econômicos dos Estados Unidos, que podem adiar ainda mais os cortes nos juros por parte do Federal Reserve, como fatores para essa alta.
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“Tem muita coisa que está fazendo com que o mundo esteja atento ao que está acontecendo nos Estados Unidos e o dólar está se valorizando frente às demais moedas. Eu diria que isso não explica tudo o que está acontecendo no Brasil, mas explica dois terços do que está acontecendo no Brasil”, disse.
Segundo Haddad, a alta no câmbio está sendo acompanhada de perto pelo Tesouro Nacional e Banco Central. O ministro também disse que, do lado interno, é preciso explicar melhor qual será o futuro das contas públicas, após a mudança na meta fiscal de 2025.
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Taxas de juros nos Estados Unidos permanecerão altas por mais tempo
O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, aponta que os mercados globais vêm enfrentando dias desafiadores, agravados desde a divulgação dos dados de inflação ao consumidor nos EUA em março.
“A situação se intensificou após a participação de Jerome Powell no Fórum de Washington, onde ele confirmou que as taxas de juros nos Estados Unidos permanecerão altas por mais tempo. Embora não seja uma surpresa, o reforço desta posição por Powell exacerbou as preocupações do mercado.”, pondera.
Ontem (16), o Ibovespa, que começou o dia no vermelho, aprofundou a queda em meio às falas de Powell. O índice chegou a recuar 0,75%, às 14h35.