Mercados

Ibovespa (IBOV) sobe aos 128 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (17)

17 fev 2025, 10:05 - atualizado em 17 fev 2025, 10:05
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 17 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (17) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,17%, aos 128.435 pontos, por volta de 10h05 (horário de Brasília).



O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações de hoje, em linha com os ganhos em mercados emergentes, à medida que os investidores se posicionavam no início da semana para novas notícias sobre tarifas dos Estados Unidos e discussões pelo fim da guerra na Ucrânia. Às 9h11, o dólar à vista subia 0,22%, a 5,7102 reais na venda.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (17)

1 – Projeção para a inflação de 2025 sobe pela 18ª semana seguida

As apostas para a inflação de 2025 foram elevadas de 5,58% para 5,60% no Boletim Focus desta segunda-feira (17).

Após a primeira leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do ano, onde a inflação subiu 0,16% em janeiro, os economistas consultados pelo Banco Central (BC) elevaram o dado pela 18ª semana.

Para 2026, 2027 e 2028, as expectativas para a inflação brasileira são de 4,35%, 4,00% e 3,80%, respectivamente.

Confira o Relatório Focus completo aqui. 

2 – Feriado nos EUA

A semana começa sem o mercado americano: as bolsas de Nova York estão fechadas devido ao feriado do Dia dos Presidentes nos Estados Unidos. Com isso, os investidores devem enfrentar uma menor liquidez no pregão de hoje.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que apesar da recente escalada nas discussões sobre tarifas comerciais e da divulgação de um dado de inflação mais forte do que o esperado na semana passada, o apetite por risco segue intacto. Além disso, o recuo nos rendimentos dos Treasuries também tem sustentado o mercado acionário.

“O principal motor do otimismo tem sido a temporada de balanços corporativos: com mais de 75% das empresas do S&P 500 já tendo reportado seus resultados, o índice caminha para um crescimento de lucros de 16,9% — a melhor taxa trimestral dos últimos três anos”, afirma.

3 – Petrobras (PETR4): FPSO Almirante Tamandaré inicia produção no pré-sal

Petrobras (PETR4) anunciou que o FPSO (navio-plataforma) Almirante Tamandaré (Búzios 7) entrou em produção no Campo de Búzios, no pré-sal da Bacia de Santos.

Segundo o documento enviado ao mercado, se trata da primeira unidade de alta capacidade a ser instalada no campo, com potencial para produzir diariamente até 225 mil barris de óleo (bpd) e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás.

Ao todo, serão 15 poços, sendo sete produtores de óleo, seis injetores de água e gás, e um conversível (produtor e injetor) e um injetor de gás, interligados à plataforma por meio de uma infraestrutura submarina.

4 – Crise no governo Lula

A aprovação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva caiu 11 pontos em dois meses, uma marca inédita — de 35% para 24%. A reprovação também é recorde, passando de 34% a 41% — o pior nível de todos os mandatos do petista, segundo a pesquisa Datafolha divulgada na sexta-feira passada (14).

A queda brusca na popularidade de Lula pode levar a uma corrida para aprovação de medidas populares no Congresso, como a isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Um maior aumento dos estímulos fiscais pode amargar o humor do mercado.

“Com a antecipação do debate eleitoral, impulsionada não apenas pelo mercado, mas também pelo próprio governo, os ativos de risco começaram a reagir à possibilidade concreta de uma mudança na dinâmica política”, afirma Spiess. “Agora, o foco do mercado se volta para a esperada reforma ministerial e para as medidas adicionais de contenção de gastos, enquanto se observa de perto qualquer movimento mais heterodoxo por parte do governo”, completa.

5 – IBC-Br: Atividade cresce 3,8% em 2024

A atividade econômica brasileira encerrou 2024 com crescimento de 3,8% mesmo depois de contrair mais do que o esperado em dezembro, mostrando que perdeu força no quarto trimestre como esperado, apontaram dados do Banco Central.

O Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br), considerado um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), caiu 0,7% em dezembro sobre o mês anterior, em dado dessazonalizado. O resultado foi bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,4%.

Foi o resultado mensal mais fraco desde maio de 2023 (-1,72%), levando o índice a fechar o quarto trimestre com estagnação na comparação com os três meses anteriores, em dado dessazonalizado.

Na comparação com dezembro do ano anterior, o IBC-Br teve alta de 2,4%, segundo números observados.

*Com informações de Reuters

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Formada em Jornalismo pela PUC-SP, tem especialização em Jornalismo Internacional. Atua como editora no Money Times e já trabalhou nas redações do InfoMoney, Você S/A, Você RH, Olhar Digital e Editora Trip.
juliana.americo@moneytimes.com.br
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