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Ibovespa (IBOV) flerta com os 135 mil pontos no 1º pregão da semana: 5 coisas para saber ao investir hoje (16)

16 set 2024, 10:11 - atualizado em 16 set 2024, 10:14
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 16 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (16) em alta, apesar de estar meio ‘sonolento’. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,08%, a 134.983 pontos, por volta de 10h07.



O dólar à vista tinha leve queda frente ao real nas primeiras negociações de hoje, acompanhando sua fraqueza no exterior.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta segunda (16)

Boletim Focus: economistas elevam apostas para inflação a 4,35% – nona alta seguida

Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram a aposta para a inflação deste ano pela nona vez, de 4,30% para 4,35%, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (16).

Para 2025 e 2026, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiram para respectivos 3,95% e 3,61% e, para 2027, seguem em 3,50%.

Já a projeção para Selic ao final de 2025 foi elevada novamente, para 10,50%. As estimativas para 2024, 2026 e 2027 se mantiveram estáveis e são esperados juros nos patamares de 11,25%, 9,50% e 9%, respectivamente.

O Produto Interno Bruto (PIB), por sua vez, deve fechar 2024 na casa dos 2,96% — antes, a aposta era de 2,68%. Nos três anos seguintes, o crescimento do país deve ser de 1,90%, 2% e 2%.

Por fim, as projeções para o dólar em 2024 e 2025 subiram para respectivos R$ 5,40 e R$ 5,35 nesta edição do Focus. Para 2026 e 2027, permanecem em R$ 5,30.

Copom vem aí: 25 pontos de alta?

A semana já se inicia com os sentimentos ansiosos, por parte dos investidores. Isso porque, as decisões cruciais de política monetária, tanto do Federal Reserve quanto do Comitê de Política Monetária (Copom), vem aí.

Segundo Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, esses eventos são aguardados com grande expectativa, dado o impacto que terão nos mercados.

“Nas últimas semanas, a volatilidade tem dominado o cenário financeiro, e essa tendência deve se manter à medida que especulações sobre os próximos passos das autoridades monetárias continuam a influenciar o comportamento dos investidores”, pondera.

No que diz respeito ao Copom, o analista prevê um aumento de 25 pontos-base na taxa Selic, elevando-a para 10,75% ao ano.

“A comunicação do Banco Central evoluiu de forma considerável desde a última reunião, refletindo os desdobramentos da economia. Espera-se que o comunicado que seguirá essa decisão reforce uma postura de maior cautela, destacando a necessidade de vigilância constante sobre o cenário macroeconômico”, completa.

Embora em outro momento uma comunicação mais assertiva pudesse ter permitido a manutenção da Selic nos níveis atuais, Spiess diz que as últimas declarações do Banco Central apontam para um ajuste, “ainda que moderado”.

“O aumento de 25 pontos parece inevitável, preferível a um movimento mais agressivo de 50 pontos. No entanto, essa elevação provavelmente não será a última, e o rumo dos juros segue em aberto para os próximos meses”, finaliza.

“O tom agressivo das eleições americanas segue chamando a atenção”

Dois meses após sofrer um atentado durante um comício na Pensilvânia, o ex-presidente Donald Trump foi novamente alvo de uma tentativa de assassinato, desta vez enquanto jogava golfe em um clube em West Palm Beach, Flórida.

Spiess aponta que o atirador conseguiu fugir inicialmente. No entanto, uma testemunha captou imagens do veículo usado na fuga, o que facilitou a captura do suspeito em um condado próximo.

No local do ataque, as autoridades encontraram um rifle AK-47 e uma câmera GoPro. Trump foi imediatamente removido da área assim que os disparos foram ouvidos.

No panorama eleitoral americano, a corrida à presidência permanece incerta, sem debates programados e sem eventos que ajudem a esclarecer as tendências futuras.

“O tom geral da campanha continua marcado por negatividade, agressividade e pouca discussão de propostas concretas”, aponta.

No que se refere ao mercado, o que mais afeta os índices, é a proximidade da eleição — que tende a aumentar a volatilidade no curto prazo, seguida de uma recuperação assim que o resultado é definido.

Contudo, o analista afirma que até novembro, pode haver muita oscilação nos mercados.

Azzas 2154 (AZZA3): BlackRock se desfaz de ações da varejista

BlackRock vendeu, em 11 de setembro, uma parcela de ações ordinárias da Azzas 2154 (AZZA3), empresa resultado da fusão entre a Arezzo e o Grupo Soma.

Com isso, a participação da maior gestora do mundo passa a ser de 10.130.739 ações ordinárias, representando aproximadamente 4,906% do total de ações ordinárias emitidas pela companhia.

Como é de praxe, a gestora afirmou que o objetivo das participações societárias é estritamente de investimento, não objetivando alteração do controle acionário ou da estrutura administrativa da empresa.

No início de agosto, a BlackRock havia aumentando a posição acionária, com uma participação de aproximadamente 6,029% do total de ações ordinárias.

Azul (AZUL4) confirma negociações com arrendadores para troca da dívida por participação na aérea; confira

Azul (AZUL4) confirmou ao mercado, na noite de domingo (15), que está em negociações com arrendadores de aeronaves para otimizar a estrutura de equity acordada no plano de otimização de capital firmado no ano passado. Entre os termos, está sendo discutida uma substituição da dívida de US$ 580 milhões por participação societária na companhia aérea.

“Dado que, no momento, as negociações seguem em andamento e não há documento vinculante firmado, os termos e condições de uma eventual reestruturação ainda estão sujeitos a discussão e definição pelas partes envolvidas”.

A empresa destaca ainda que, da mesma forma, as negociações não excluem ou limitam outras discussões e modelos para otimização da estrutura de capital da Azul.


*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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