Ibovespa Ibovespa (IBOV) tenta sustentar os 131 mil pontos no aguardo dos dados da Vale (VALE3); 5 coisas para saber ao investir hoje (15)
O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (15) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,30%, a 131.396 pontos, por volta de 10h06.
O dólar à vista tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações, em linha com os mercados emergentes, à medida que investidores avaliavam o impacto da queda de preços de commodities importantes.
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Day Trade:
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Radar do Mercado:
5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (15)
‘Não precisa de muito para melhorar um pouco’
Ontem (14), o Índice de Atividade Econômica do BC (IBC-Br) de agosto trouxe um resultado positivo, com crescimento de 0,2%, superando as expectativas do mercado, que previa uma alta de 0,1%.
Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, pontua que esse desempenho eleva o crescimento anual do índice para mais de 3%, reforçando a justificativa para a manutenção do ciclo de aperto monetário.
“Contudo, a trajetória futura da taxa Selic depende mais mesmo das ações do Ministério da Fazenda”, diz. “A adoção de medidas efetivas de contenção de despesas poderia melhorar significativamente as expectativas do mercado”.
O analista reitera que isso foi visto ontem, com a alta do Ibovespa, fechando acima dos 131 mil pontos, com impulso pelo otimismo em torno de uma possível melhora no cenário fiscal.
Ainda por aqui, há indicações de que o governo está finalizando um pacote de contenção de gastos obrigatórios, com previsão de anúncio logo após o segundo turno das eleições municipais, no final deste mês.
“O processo legislativo tem sido temporariamente freado pelas eleições, mas o envio de um projeto de revisão de despesas ao Congresso depende do avanço na regulamentação da reforma tributária, o que de qualquer forma já representa um sinal promissor de progresso na agenda”, afirma Spiess.
Dessa forma, os próximos quatro meses serão cruciais para definir os rumos dos últimos dois anos do terceiro mandato de Lula, sendo a política fiscal o elemento chave nesse processo.
Spiess ainda pondera, que a equipe econômica estuda dois cenários:
- Um mais limitado, focado em ajustes em benefícios sociais e previdenciários, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC); e
- Outro mais abrangente, que incluiria uma revisão de um número maior de programas governamentais.
“Embora o segundo plano seja mais amplo e desejável, qualquer sinal de compromisso com a redução de gastos será recebido de forma positiva pelo mercado, trazendo um impacto benéfico para a estabilidade econômica do país”, finaliza.
Risco de perder a direção?
Na semana passada, o presidente de Taiwan, William Lai, fez duras críticas às reivindicações de soberania da China continental sobre a ilha autogovernada, afirmando que a República Popular da China não tem legitimidade para representar Taiwan.
Matheus Spiess aponta que as declarações foram feitas durante um discurso de grande relevância, marcando o 113º aniversário da revolução que fundou a República da China — nome formal de Taiwan.
“A retórica de Lai certamente não foi bem recebida por Pequim, e desde então, as tensões entre os dois lados, que já vinham se intensificando desde a posse de Lai, se agravaram ainda mais”, diz.
A China mantém sua política de “Uma China”, considerando Taiwan uma província rebelde que será reunificada com o continente, seja por meios militares ou políticos. “Declarações como as de Lai, no entanto, parecem reduzir as chances de uma solução pacífica”, pondera o analista.
O presidente chinês, Xi Jinping, teria dado ordens para que suas Forças Armadas estejam prontas para retomar Taiwan até 2027, embora isso não signifique necessariamente que um ataque ocorrerá nessa data.
“Ainda assim, figuras proeminentes do Partido Kuomintang, que faz oposição a Lai em Taiwan, como o ex-presidente Ma Ying-jeou, expressaram preocupação de que a postura confrontadora de Lai possa estar colocando a ilha em risco ao aumentar o antagonismo com a China”, finaliza.
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Hapvida (HAPV3) aprova emissão de R$ 2 bilhões em debêntures
A Hapvida (HAPV3) aprovou a emissão de R$ 2 bilhões em debêntures simples. As debêntures são títulos de dívida emitidos por empresas para captar recursos no mercado de capitais.
Segundo o comunicado divulgado ao mercado na segunda-feira à noite, a emissão será feita em duas séries. A primeira prevê remuneração de 100% das taxas DI mais uma sobretaxa de 1,1% ao ano, com vencimento em outubro de 2031.
Já a segunda série terá remuneração acrescida de sobretaxa de 1,2% ao ano e vencimento em outubro de 2032.
Multiplan (MULT3) define data para pagamento de JCP; confira
A Multiplan (MULT3) comunicou ao mercado que o pagamento de juros sobre capital próprio no valor de R$ 131 milhões, correspondente a R$ 0,22495409992 por ação, será feito em 21 de outubro de 2024.
O montante tem retenção de 15% do imposto de renda na fonte, exceto para os acionistas que não estiverem sujeitos à incidência do tributo na forma da legislação aplicável.
Mercantil (MERC4) convoca assembleia para aprovar aumento de capital
A Mercantil Financeira (MERC4) convocou Assembleia Geral Extraordinária (AGE) para o dia 5 de novembro de 2024 para aprovar o aumento de capital social da companhia.
*Com informações de Reuters
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