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Ibovespa (IBOV) tenta manter os 120 mil pontos, com CPI dos EUA no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (15)

15 jan 2025, 10:19 - atualizado em 15 jan 2025, 10:19
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Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira, 15 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (15) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,68%, aos 120.114,50 pontos, por volta de 10h05 (horário de Brasília).



O dólar à vista rondava a estabilidade nas primeiras negociações desta quarta, com investidores demonstrando cautela antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos que podem moldar a trajetória da taxa de juros do Federal Reserve.

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Por aqui, a agenda econômica volta a ganhar força. Os destaques vão para os dados de serviços — as projeções são de que o volume de serviços prestados em novembro deve cair 0,5% — e o resultado primário do governo central, ambos de novembro.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (15)

1 – A chance de cortar juros?

Nos EUA, o mercado de ações encerrou o dia em alta, enquanto os rendimentos dos títulos do Tesouro recuaram, impulsionados pela divulgação do primeiro de dois relatórios de inflação aguardados nesta semana.

O índice de preços ao produtor (PPI) avançou 0,2% em dezembro, mostrando desaceleração em relação ao mês anterior e ficando abaixo das expectativas do mercado. No acumulado anual, o índice registrou alta de 3,3%.

Hoje, todas as atenções estarão voltadas para o índice de preços ao consumidor (CPI), que é o principal dado de inflação desta semana. Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que o consenso espera uma alta anualizada de 2,8%.

“Caso o número surpreenda para baixo, poderá aliviar as pressões sobre as taxas de juros, a força do dólar e os mercados acionários, replicando o movimento positivo observado ontem”, aponta.

2 – Setor de serviços do Brasil recua 0,9% em novembro

O setor de serviços brasileiro apresentou retração mais forte do que o esperado em novembro após ter atingido o pico da série histórica no mês anterior, mas ainda deve ter encerrado 2024 com desempenho positivo.

O volume de serviços teve em novembro queda de 0,9% em relação ao mês anterior, em resultado pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de recuo de 0,3%. Essa foi a retração mais intensa até então no ano, que teve apenas quatro taxas negativas, e a mais forte para meses de novembro desde 2015.

Os dados divulgados nesta quarta-feira (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostraram ainda alta de 2,9% sobre o mesmo mês do ano anterior, contra projeção de 3,4%.

3 – Itaú (ITUB4), Santander (SANB11) e mais 5 empresas têm ‘data com’ na 2ª quinzena de janeiro

Sete empresas têm ‘data com’ programada para dividendos juros sobre capital próprio (JCP) na segunda quinzena de janeiro.

Na segunda-feira (20), os acionistas de Pague Menos (PGMN3) garantem uma fatia dos JCP de R$ 146 milhões, correspondentes a R$ 0,254 por ação. A distribuição será realizada em 27 de fevereiro deste ano.

Na terça (21), é a vez de Vulcabras (VULC3), com dividendos de R$ 0,125 por ação. A data de pagamento está marcada para 3 de fevereiro.

4 – B3 (B3SA3): Volume financeiro em ações sobe 20,6% em dezembro, a R$ 29 bilhões

B3 (B3SA3) divulgou na terça-feira (14) que o volume financeiro médio diário no mercado à vista de ações foi de R$ 28,994 bilhões em dezembro de 2024, um aumento de 20,6% em relação ao mesmo período do ano anterior e de 14,3% comparado a novembro.

Dezembro foi marcado por uma queda de 4,28% do Ibovespa, embora investidores estrangeiros tenham registrado uma entrada líquida de R$ 1,7 bilhão na B3.

Ainda segundo os dados operacionais da B3, o número de investidores pessoa física alcançou 5.260.267, um crescimento de 6,2% em relação a dezembro de 2023 e de 0,3% em comparação a novembro de 2024.

5 – JBS (JBSS3) afirma que plano de zerar balanço de emissões de gases estufa nunca foi uma promessa

JBS (JBSS3), maior produtora de carnes do mundo, tornou-se em 2021 a primeira entre seus pares a se comprometer a cortar ou compensar todas as suas emissões até 2040 e a acabar com o desmatamento ilegal em sua longa cadeia de suprimentos que começa no coração da Amazônia.

A empresa usou termos como “compromisso” e “promessa” e um slogan de que “nada menos do que isso não é uma opção” para descrever seu plano de zerar as emissões em conversas com investidores sobre títulos sustentáveis ​​e em materiais de marketing ao consumidor.

Quase quatro anos depois, Jason Weller, diretor global de sustentabilidade da empresa controlada pela família Batista, disse à Reuters em uma rara entrevista que a meta referente às emissões era apenas uma “aspiração”.

“Nunca foi uma promessa que a JBS faria isso acontecer”, disse Weller, com relação à promessa de zerar as emissões líquidas até 2040.

*Com informações de Reuters

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.