Mercados

Ibovespa (IBOV) avança aos 125 mil pontos, com dados econômicos dos EUA no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (14)

14 fev 2025, 10:11 - atualizado em 14 fev 2025, 10:11
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Ibovespa abre em alta nesta sexta-feira, 14 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (14) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,60%, aos 125.605,34 pontos, por volta de 10h06 (horário de Brasília).



O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nas primeiras negociações desta sexta, a caminho da sétima queda semanal consecutiva, à medida que os investidores demonstravam alívio com o fato do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, não impor imediatamente as tarifas recíprocas, anunciadas na véspera.

Por volta das 9h05, o dólar à vista subia 0,03%, a R$ 5,7694 na venda. Na semana, a moeda acumula baixa de 0,4%.

Com a agenda de indicadores esvaziada, o mercado nacional deve voltar o seu foco ao tema do fiscal. Ontem, Haddad disse que os projetos de mudanças no Imposto de Renda, que inclui a isenção do imposto para quem recebe até R$ 5 mil por mês, e do novo crédito consignado para trabalhadores podem ser enviados ao Congresso antes do Carnaval.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta sexta (14)

1 – ‘Tarifaço’ de Trump

O presidente Donald Trump assinou ontem (13) um memorando determinando a adoção de tarifas recíprocas contra países que impõem taxas elevadas sobre produtos americanos.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que diferentemente dos decretos utilizados para formalizar suas medidas protecionistas anteriores, os memorandos são diretrizes menos rígidas, servindo como orientações para futuras ações governamentais.

“A opção por esse formato sugere uma abordagem mais flexível e aberta à negociação, já que não estabelece tarifas específicas para determinados países, mas sim um princípio geral de reciprocidade”, aponta. “A decisão de Trump foi interpretada como menos agressiva do que se temia”.

2 – Petrobras (PETR4) atualiza valor por ação do JCP que pagará aos acionistas

Petrobras (PETR4) informou ao mercado atualização pela taxa básica de juros (Selic) dos juros sobre o capital próprio (JCP) que pagará no dia 20 de fevereiro de 2025, referente a primeira parcela dos proventos aprovados em novembro do ano passado.

Conforme a companhia, a primeira parcela será paga integralmente sob a forma de JCP e a correção Selic engloba o período de 31 de dezembro de 2024 até o dia do pagamento.

Com isso, o valor por ação passa de R$ 0,66 para R$ 0,67. Vale lembrar que no caso de juros sobre o capital próprio, ocorre a retenção do Imposto de Renda na Fonte, exceto para queles comprovadamente isentos.

3 – Usiminas (USIM5) frustra estimativas com prejuízo líquido de R$ 117 milhões no 4T24

Usiminas (USIM5) registrou prejuízo líquido de R$ 117 milhões no quarto trimestre de 2024 (4T24), mostra o balanço divulgado pela companhia nesta sexta-feira (14), revertendo o lucro de R$ 185 milhões registrado no trimestre anterior e de R$ 975 milhões no mesmo período de 2023.

Os números da companhia vieram abaixo das estimativas. As projeções reunidas pelo BTG Pactual apontavam para um lucro líquido de R$ 200 milhões no período entre setembro e dezembro de 2024.

Segundo o documento, a causa da redução foram as perdas cambiais líquidas no trimestre, que mais do que compensaram a melhoria do lucro operacional no período.

4 – Vale (VALE3) avalia a venda de 70% da participação na Aliança Energia

Vale (VALE3) informou ao mercado que a potencial venda de 70% de participação na Aliança Energia, incluindo os ativos de energia Sol do Cerrado e Consórcio Candonga, para a gestora Global Infrastructure Partners (GIP) está em avaliação pela companhia.

O comunicado foi feito em esclarecimento à notícia dada pela mídia de que dizia que as negociações para a alienação já estavam avançadas.

As informações eram de que a operação atraiu também as geradoras de energia Casa dos Ventos e a China Three Gorges (CTG) Brasil, mas as duas empresas deixaram de participar do processo, conforme relataram as fontes consultadas.

5 – Caixa Seguridade (CXSE3) tem lucro 14,6% maior no 4º trimestre de 2024

Caixa Seguridade (CXSE3) divulgou lucro líquido gerencial de R$ 1,06 bilhão no quarto trimestre de 2024 (4T24), avanço de 14,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior, conforme balanço financeiro.

Analistas, em média, esperavam um lucro líquido de R$1,02 bilhão para a empresa no período, de acordo com estimativas compiladas pela LSEG.

Na visão contábil, o lucro líquido da companhia, braço de seguros da Caixa Econômica Federal, foi de R$1,17 bilhão, alta de 26,3% ano a ano.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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