Ibovespa (IBOV) mira os 126 mil pontos, digerindo IBC-Br e IGP-10; 5 coisas para saber ao investir hoje (13)

Ibovespa abre em alta nesta sexta-feira, 13 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (13) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,12%, a 16.195,16 pontos, por volta de 10h05.

O dólar à vista tinha leve baixa frente ao real nas primeiras negociações desta sexta, voltando a cair abaixo dos R$ 6,00 e a caminho de uma perda semanal, à medida que as atenções dos investidores continuam sobre o cenário fiscal do país.

Lá fora, a agenda econômica está esvaziada, dando tempo para o mercado de preparar para a última reunião do Federal Reserve em 2024. O encontro está marcado para semana que vem e o banco central americano deve manter o seu plano de afrouxamento monetário.

No entanto, o presidente Jerome Powell já sinalizou que o Fed pode ser criterioso com a trajetória futura dos cortes na taxa de juros, levando em conta o cenário econômico.

• LEIA MAIS: Um ‘gatilho’ foi ativado para o aumento dos dividendos da Eletrobras e este analista explica por que investir em ELET6

Day Trade:

• Weg (WEGE3) e mais 3 ações para comprar nesta sexta-feira (13)
• Azzas 2154 (AZZA3), Embraer (EMBR3) e outras ações para vender hoje (13) e buscar retornos de até 4,47%

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta sexta (13)

1 – EUA: ‘o corte ainda virá’

Nos Estados Unidos, o mercado de ações apresentou ontem uma leve correção, com dois terços das empresas listadas no S&P 500 registrando quedas. Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, aponta que, apesar disso, as perdas parecem estar mais associadas à realização de lucros de curto prazo do que a qualquer preocupação estrutural com a economia.

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“De fato, até o momento, não há sinais concretos de desaceleração iminente, o que reforça a leitura de que o movimento foi técnico e não fundamentado em mudanças substanciais na economia”, diz.

O analista pondera, que a correção ofereceu justificativa para as vendas foi a inflação ao produtor, que veio levemente acima das expectativas. Esse dado reduz marginalmente a probabilidade de um novo corte na taxa de juros na reunião do Federal Reserve marcada para os dias 17 e 18 de dezembro.

“No entanto, é importante destacar que, em minha visão, essa leitura não é suficiente para impedir um corte adicional de 25 pontos-base pelo Fed”, finaliza.

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2 – IBC-Br surpreende e sobe 0,1% em outubro, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), registrou alta de 0,1% em outubro na comparação com o mês anterior, segundo dados dessazonalizados divulgados pelo BC nesta sexta-feira.

A expectativa em pesquisa da Reuters para o resultado do mês era de uma queda de 0,2%.

3 – Telefônica Brasil (VIVT3) pagará R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio

O conselho de administração da Telefônica Brasil (VIVT3), controladora da Vivo, aprovou o pagamento de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio (JCP), mostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (12), após o fechamento do mercado.

O montante anunciado corresponde ao valor bruto de R$ 0,73590705608 por ação ordinária. No entanto, vale lembrar que no caso de JCP há retenção de imposto de renda na fonte, dessa maneira, o valor líquido por ação é de R$ 0,62552099767.

4 – Oi (OIBR3) confirma Marcelo Milliet como novo CEO da companhia e anuncia outros nomes do alto escalão

A Oi (OIBR3) confirmou Marcelo José Milliet, ex-presidente da Paranapanema (PMAM3), como novo diretor presidente e de relações com investidores da companhia, que enfrenta recuperação judicial.

Rodrigo Caldas de Toledo Aguiar e Fábio Wagner ocuparão os cargos de diretor de finanças e diretor jurídicos, respectivamente.

Já Paul Aronzon assume a presidência do conselho de administração da companhia e Francisco Roman Lamas Mendez Villamil a vice-presidência do conselho.

5 – IGP-10 sobe mais que o esperado em dezembro e fecha 2024 com alta de 6,61%

A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou a 1,14% em dezembro, mas ainda ficou acima do esperado, terminando o ano com alta acumulada de mais de 6%.

Em novembro, o índice havia subido 1,45, e o resultado de dezembro ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de 1,07%.

Com isso, o IGP-10 acumulou nos 12 meses até dezembro alta de 6,61%, de acordo com os dados divulgados nesta sexta-feira (13) pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

*Com informações de Reuters