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Ibovespa (IBOV) dispara acima dos 1,20%, aos 135 mil pontos: 5 coisas para saber ao investir hoje (13)

13 set 2024, 10:17 - atualizado em 13 set 2024, 10:59
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Ibovespa abre em alta nesta sexta-feira, 13 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta sexta-feira (13) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,48%, a 134.676 pontos, por volta de 10h09.



No âmbito internacional, o mercado acompanha os dados de produção industrial do Japão, da Zona do Euro e da China. Nos EUA, só tem a divulgação do Índice Michigan de Percepção do Consumidor na agenda.

O dólar à vista rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta sexta, em uma demonstração de cautela após uma sessão de baixa oscilação na véspera.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (13)

EUA: ‘inflaçãozinha chata’

Nos Estados Unidos, com a iminência de um corte na taxa de juros pelo Federal Reserve, os investidores estão retomando as compras de ações.

Ontem, os índices S&P 500 e Nasdaq Composite registraram sua quarta alta consecutiva, avançando 0,7% e 1%, respectivamente. Ao longo dos últimos quatro dias, período que incluiu diversas atualizações sobre a inflação, o Nasdaq acumulou um ganho de 5,3%, enquanto o S&P 500 subiu 3,5%.

Para Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, esse desempenho positivo ocorreu após a divulgação de mais um dado inflacionário — desta vez, o índice de preços ao produtor — que mostrou um aumento relativamente moderado em agosto, alimentando as expectativas de que o Fed iniciará cortes nas taxas de juros a partir da próxima quarta-feira.

O índice de preços ao produtor é considerado um indicador antecedente do índice de preços ao consumidor, pois os custos enfrentados pelos produtores tendem a ser repassados aos consumidores finais.

“Os dados de inflação modestos estão renovando a esperança dos investidores de que o Federal Reserve possa reduzir as taxas em meio ponto percentual na próxima semana”, aponta.

Contudo, o analista ainda mantém sua expectativa de um corte de apenas 25 pontos-base.

Europa: ‘os cortes estão vindo’

Após a decisão de ontem de reduzir a taxa de juros em 25 pontos-base, levando-a para 3,5% ao ano, o Banco Central Europeu (BCE) forneceu poucas indicações sobre quando poderá cortar as taxas novamente.

A presidente Christine Lagarde e seus colegas estão aguardando dados que mostrem quão acentuada é a deterioração da economia e como isso afetará a inflação.

Apesar disso, Spiess aponta que a possibilidade de uma nova redução em breve não está totalmente descartada.

“Os membros do Conselho do BCE não excluem a chance de um corte na taxa de juros em sua próxima reunião, agendada para 17 de outubro, embora considerem esse movimento improvável no momento”, afirma.

Isso porque, diante dos riscos de desaceleração do crescimento econômico na zona do euro, as autoridades preferem manter aberta a opção de reduzir os juros nessa ocasião.

Copasa (CSMG3) pagará dividendos e juros sobre capital próprio

Copasa (CSMG3) pagará R$ 133 milhões em proventos, sendo R$ 124 milhões em juros sobre capital próprio e R$ 9,4 milhões em dividendos.

Segundo o comunicado, o valor por ação em JCP será de R$ 0,3281733314 e R$ 0,0250218617 por dividendos.

Ambos os valores serão pagos em 30 de setembro. A data de corte é 17 de setembro. A partir de 18 de setembro, a ação passará a ser negociada ‘ex-JCPs’ e ‘ex-dividendos’.

Raízen (RAIZ4): Banco gringo vende ações da companhia, que acumulam perda de 25% no ano

Raízen (RAIZ4), produtora de açúcar e etanol, informou ao mercado que o Norges Bank — Banco Central da Noruega — se desfez, no dia 11 de setembro, de parte das ações preferenciais da companhia. Agora, o BC detém 67.900.514 papéis, equivalente a 4,99% do total emitido.

Segundo o Norges Bank, a mudança não altera o controle ou a estrutura administrativa da Raízen e não há quaisquer outros títulos ou derivativos referenciados a ações detidas diretamente pelo banco.

Vale destacar que, na última semana, no dia 5 de setembro, o BC norueguês havia elevado a sua participação, atingindo 5,02% do total das ações preferenciais de emissão da companhia.

Vale (VALE3) diz que continua negociações para resolver ‘abacaxi’ de R$ 25 bi com concessões de ferrovias

Vale (VALE3) disse que continua as negociações com o Ministério dos Transportes sobre a concessão das ferrovias Estrada de Ferro Carajás (EFC) e da Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM), que ligam às minas de produção aos portos.

Segundo O Globo, o presidente indicado da empresa, Gustavo Pimenta, esteve em Brasília na tentativa de fechar o acordo.

No começo do ano, o ministério cobrou R$ 25,7 bilhões da mineradora por outorgas não pagas na renovação antecipada de contratos, que ocorreu ainda na gestão Bolsonaro, em 2020. O contrato de Carajás, por exemplo, venceria em 2027, mas foi antecipado por mais 30 anos.

A ofensiva foi feita com base em uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) que aprovou um acordo semelhante com a Rumo (RAIL3) de R$ 1,5 bilhão em pagamentos adicionais pela renovação da Malha Paulista.

*Com informações de Reuters

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Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
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