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Ibovespa (IBOV) sobe, com Petrobras (PETR4) no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (13)

13 maio 2024, 10:18 - atualizado em 13 maio 2024, 14:45
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Ibovespa (IBOV) abre em alta, com Petrobras (PETR4) e relatório Focus no radar (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (13) em alta de 0,36%, a 128.058 pontos, por volta das 10h10.

Na sexta-feira (10), o índice fechou em queda, refletindo o mau-humor do mercado com os dados do IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).

Nesta semana, a safra de resultado do primeiro trimestre de 2024 vai chegando ao fim, com destaques para algumas empresas, entre elas Petrobras (PETR4), IRB (IRBR3), Raízen (RAIZ4), BTG (BPAC11) e Marfrig (MRFG3).



O dólar caía frente ao real nos primeiros negócios desta segunda, com investidores ajustando posições após salto acentuado da moeda na semana passada, conforme o mercado aguardava dados de inflação dos Estados Unidos.

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5 assuntos que podem mexer com o Ibovespa nesta segunda (13)

Economistas elevam projeções de Selic e inflação

Os economistas ouvidos pelo Banco Central revisaram as projeções de inflação para este ano, após o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subir 0,38% em abril — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,16% apurada em março.

Segundo o Relatório Focus, as expectativas de alta nos preços para 2024 passaram de 3,72% para 3,76%. Já para 2025, a projeção do IPCA foram elevadas de 3,64% para 3,66%. Os demais anos permanecem as mesmas projeções de 3,50%.

Vale lembrar que as metas de inflação para 2024 e 2025 são de 3% conforme estabelecido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

Já a Selic deve encerrar o ano em 9,75%, ante os 9,63% — a elevação na projeção é uma resposta para a postura mais conservadora adotada pelo Comitê de Política Monetária (Copom), após o reajuste de 0,25 ponto percentual nos juros.

Para 2025, a projeção é de que a taxa básica de juros se mantenha em 9%. No entanto, as expectativas para 2026 e 2027 foram elevadas para 9% e 8,63%, respectivamente.

O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, pondera que a ata da última reunião do Banco Central, que será divulgada amanhã, fornecerá esclarecimentos adicionais sobre a recente decisão de política monetária, potencialmente apaziguando as preocupações do mercado.

Fim da temporada de balanços

A safra de resultado do primeiro trimestre de 2024 vai chegando ao fim. Esta semana marca a última, com destaques para algumas empresas, entre elas Petrobras (PETR4), IRB (IRBR3), Raízen (RAIZ4), BTG (BPAC11) e Marfrig (MRFG3).

Petrobras (PETR4) vai divulgar resultados e dividendos

Nesta segunda-feira (13), a Petrobras (PETR4) divulga os seus resultados do primeiro trimestre de 2024, após o fechamento do mercado.

Na visão da XP, mesmo com a produção mais fraca, a Petrobras ainda pode gerar bom fluxo de caixa livre. Os analistas preveem Ebitda, que mede o resultado operacional, de US$ 13,2 bilhões, queda de 12% devido a menores:

  1. preços de diesel e;
  2. volume de vendas, apesar dos preços médios relativamente estáveis do Brent de US$ 82/bbl;

A corretora estima lucro líquido de US$ 4,9 bilhões, também impactado negativamente pela depreciação do real no trimestre.

“Do ponto de vista do fluxo de caixa, prevemos um FCFE de US$ 5,4 bilhões (yield trimestral de 5%), ajudado pelo cash-in de desinvestimentos de cerca de US$ 0,7 bilhão”, coloca.

BTG Pactual (BPAC11) reporta lucro de R$ 2,9 bilhões no 1T24

BTG Pactual (BPAC11) reportou um lucro líquido ajustado de R$ 2,89 bilhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), crescimento de 28% em comparação com o mesmo período de 2023, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (13).

As receitas totais atingiram R$ 5,89 bilhões no trimestre encerrado em 31 de março de 2024, crescimento ante os R$ 4,8 bilhões de um ano antes. O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido (ROAE) foi de 22,8%.

O analista da Guide Investimentos, Fernando Siqueira, avalia que os números foram fortes mais uma vez, mostrando que o banco possui fontes de receita bem diversificadas e vem ganhando market share em praticamente todos os segmentos.

Azul (AZUL4) reduz prejuízo ajustado em 55% no 1T24, a R$ 324 milhões

Azul (AZUL4) reportou prejuízo líquido ajustado de R$ 324,2 milhões no primeiro trimestre de 2024 (1T24), conforme comunicado ao mercado nesta segunda-feira (13). O valor apresentou uma melhora de 55,4% em relação à perda de R$ 727,6 milhões reportada no mesmo período do ano passado.

receita líquida da companhia entre janeiro e março foi de R$ 4,67 bilhões, avanço de 4,5% na comparação anual.

Já o Ebtida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) saltou 385,2% frente ao mesmo período do ano passado, totalizando R$ 1,41 bilhão. A margem Ebtida foi de 30,3%, alta de 7,2 p.p.

Goldman Sachs altera participação acionária na 3R Petroleum (RRRP3)

3R Petroleum (RRRP3) foi notificada pelo Goldman Sachs na sexta-feira (10), informando uma alteração em sua posição referenciada em ações.

A gestora possui 5,13% do capital social da petroleira, equivalente a 12.324.656 ações ordinárias de emissão. Adicionalmente, o Goldman Sachs possui instrumentos de liquidação física equivalentes a 28.400 ações ordinárias de emissão da Companhia, correspondente a 0,01% do capital social.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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