Ibovespa (IBOV) cai aos 124 mil pontos, com ‘tarifaço’ de Trump no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (13)
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O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (13) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,10%, aos 124.251,82 pontos, por volta de 10h05 (horário de Brasília).
O dólar à vista tinha leve alta ante o real nas primeiras negociações do dia, à medida que investidores se posicionam para a divulgação de dados de preços ao produtor nos Estados Unidos, enquanto aguardam novas notícias sobre as ameaças tarifárias do presidente norte-americano, Donald Trump.
Por volta das 9h04, o dólar à vista subia 0,12%, a R$ 5,7689 na venda.
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Hoje, além do noticiário internacional, o mercado fica por conta da divulgação de indicadores. Agora de manhã, saíram os dados de vendas no varejo de dezembro, aqui no Brasil.
Day Trade:
- Embraer (EMBR3), SLC Agrícola (SLCE3) e mais 2 ações para comprar
- JBS (JBSS3), Banco do Brasil (BBAS3) e outras ações para vender e buscar retornos de até 3,04%
Radar do Mercado:
5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta (13)
1 – ‘Tarifaço’ de Trump deve ser divulgado hoje
O presidente Donald Trump deve anunciar novas tarifas nesta quinta-feira (13). No final de semana, o presidente americano já tinha adiantado que preparava o anúncio de reciprocidade tarifária aos países que “tiram vantagem dos Estados Unidos“.
O anúncio estava programado para acontecer entre terça e quarta-feira, mas ontem à noite, ele informou que deve apresentar as novas taxas hoje de manhã. Trump deve usar como justificativa uma lei comercial de 1930 que permite que o presidente imponha taxas de até 50% contra importações de países que discriminam o comércio dos EUA.
Com isso, o Brasil entra na mira dos EUA — mais uma vez. O país impõe uma tarifa média de 11% sobre produtos americanos, enquanto a tarifa média americana é de 2%. O Brasil também é um dos países afetados pelas novas tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio.
2 – Vendas no varejo do Brasil recuam 0,1% em dezembro, diz IBGE
O setor de varejo do Brasil registrou em 2024 o maior crescimento das vendas em 12 anos, embora tenha apontado enfraquecimento no final do ano em linha com as expectativas de perda de força gradual da economia.
As vendas varejistas tiveram queda de 0,1% em dezembro na comparação com o mês anterior, segundo dados divulgados nesta quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado mensal ficou aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de estabilidade. Na comparação com mesmo mês do ano anterior, houve aumento de 2,0%, segundo o IBGE, contra projeção de ganho de 3,5%.
3 – Brava Energia (BRAV3) fecha contrato para venda de 6 milhões de barris de óleo de Atlanta
A Brava Energia (BRAV3) assinou, em 11 de fevereiro, um contrato para a venda de seis milhões de barris de óleo para a Trafigura, produzido pelo consórcio em Atlanta — do qual a Brava detém 80% de participação.
Segundo comunicado enviado ao mercado nesta quinta-feira (13), o contrato prevê compartilhamento de ganhos por meio da combinação de cargas, acesso a mercados específicos para o tipo de óleo de Atlanta e uma linha de financiamento competitiva.
O documento não informa o valor específico da transação, apenas que a precificação do contrato está atrelada aos preços de referência de bunker de baixo enxofre — tipo de combustível marítimo com teor reduzido de enxofre — no mercado internacional. Também não há detalhes sobre o período de vigência do contrato.
4 – Suzano (SUZB3) reporta prejuízo de R$ 6,437 bilhões no 4T24
A Suzano (SUZB3) divulgou seus resultados referentes ao quarto trimestre de 2024 (4T24).
A empresa registrou um prejuízo líquido de R$ 6,737 bilhões, contra lucro líquido de R$ 3,237 bilhões no 3T24 e de R$ 4,515 bilhões no 4T23.
“A variação negativa observada em relação ao 3T24 ocorreu em função da variação negativa no resultado financeiro, por sua vez explicada pelo impacto negativo da valorização cambial sobre a dívida e operações com derivativos (em contrapartida, ao resultado positivo observado no trimestre anterior); além da elevação do CPV e SG&A”, explicaram em comunicado.
5 – Jalles (JALL3) registra prejuízo no 3T25, encerrado em dezembro de 2024
A Jalles (JALL3) reportou prejuízo líquido de R$ 73,5 milhões no terceiro trimestre da safra 2024/2025 (3T25), encerrado em dezembro de 2024, contra um lucro de R$ 75,8 milhões do mesmo período da safra passada (3T24). A empresa reforçou que o número reflete efeito contábil referente a dívidas.
A receita líquida cresceu 49,3%, saindo de R$ 495,9 milhões para R$ 740,4 milhões. O Ebitda ajustado avançou 16%, para R$ 385,9 milhões.
A empresa reforçou que a safra 24/25 foi marcada por desafios climáticos significativos. As altas temperaturas ao longo de 2024 e a prolongada estiagem em Santa Vitória (MG) impactaram negativamente a formação do canavial, resultando em uma produtividade abaixo do potencial na USV (Usina Santa Vitória).
*Com informações de Reuters