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Ibovespa (IBOV) sobe aos 119 mil pontos, com projeções amargas do Focus no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (13)

13 jan 2025, 10:11 - atualizado em 13 jan 2025, 10:11
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 12 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (13) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,20%, aos 119.089,32 pontos, por volta de 10h07 (horário de Brasília).



O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações de hoje, em linha com os mercados globais, à medida que os investidores demonstravam aversão ao risco por mais uma sessão diante da perspectiva de uma abordagem mais cautelosa pelo Federal Reserve em seu ciclo de afrouxamento monetário.

No último pregão, o Ibovespa (IBOV) fechou abaixo dos 119 mil pontos, após a divulgação do IPCA e do Payroll. O índice fechou em queda de 0,77%, a 118.856,48 pontos. Apesar disso, o IBOV se manteve estável na semana, tendo alta de 0,27%.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (13)

1 – Economistas amargam projeções e veem inflação na casa dos 5% em 2025

As apostas para a inflação no ano de 2025 foram elevadas de 4,99% para 5% no Boletim Focus desta segunda-feira (13). Trata-se da 13ª alta consecutiva na projeção.

Já para 2026, 2027 e 2028, as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) são de 4,05%, 3,90% e 3,56%, respectivamente.

Em relação à Selic, os economistas consultados pelo Banco Central mantiveram as projeções para 2025 em 15%. Com isso, eles descartam a possibilidade de cortes na taxa este ano, que está atualmente em 12,25% e já tem mais duas altas de 1 ponto percentual contratadas.

Para os próximos três anos, as perspectivas para os juros são de respectivos 12%, 10,25% e 10%.

2 – ‘Sentindo o calor local e estrangeiro’

Nesta semana, a inflação nos EUA será novamente um tema central, e o Brasil, como de costume, será um passageiro nesse cenário global.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que os mercados locais seguem aguardando com ansiedade qualquer sinal do governo sobre a aguardada Reforma Ministerial e as medidas adicionais para conter o crescimento dos gastos públicos. Contudo, reitera que, se o padrão medíocre deste governo persistir, entregando soluções insuficientes ou cosméticas, dificilmente veremos uma melhora no humor do mercado.

“O governo parece mais preocupado com questões alheias às urgências econômicas do país, como a recente mudança de políticas da Meta Platforms, do que com a condução de medidas efetivas para estabilizar a economia”, pondera. “Paralelamente, a popularidade do governo está em franco declínio, com índices de desaprovação já superando os de aprovação, o que levanta preocupações sobre a governabilidade no médio prazo”.

3 – Gol (GOLL4) presta esclarecimentos sobre possível fusão com a Azul (AZUL4)

Gol (GOLL4) afirmou que não tem conhecimento sobre qualquer fato ou ato relevante relacionado a uma possível fusão com a Azul (AZUL4) que já não seja de conhecimento do mercado, em esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

O comunicado ocorre após notícia do Valor Econômico informar que Azul e Gol devem assinar um Memorando de Entendimento (MoU, na sigla em inglês) nas próximas semanas para discutir as condições de uma possível combinação de negócios.

“A companhia e seus assessores estão conduzindo um processo competitivo por meio do qual avaliarão propostas de financiamento de saída do procedimento de Chapter 11, assim como quaisquer transações alternativas viáveis e competitivas, incluindo oportunidades apresentadas por potenciais fontes de capital próprio e de dívida”, finaliza a Gol.

4 – O quão forte está o mercado de trabalho?

O mercado de trabalho dos EUA encerrou 2024 com força impressionante, mostrando resiliência acima das expectativas. Em dezembro, o número de folhas de pagamento não agrícolas aumentou em 256 mil, superando em cerca de 100 mil as previsões do mercado e marcando o maior avanço em nove meses.

Esse resultado não só superou o forte desempenho de novembro, mas também representou uma recuperação notável em relação a outubro, quando os dados foram prejudicados por greves e condições climáticas adversas. Além disso, o dado de dezembro também consolidou uma marca histórica: foi o 48º mês consecutivo de criação líquida de empregos, igualando a segunda maior sequência já registrada.

Para Matheus Spiess, o cenário robusto gera implicações importantes para a política monetária. Isso porque, com a economia americana sustentando um dos períodos mais prósperos de sua história recente, aumenta a probabilidade de o Federal Reserve adiar cortes adicionais nas taxas de juros, enquanto aguarda mais evidências de enfraquecimento da inflação antes de avançar com medidas de flexibilização monetária.

5 – Santander (SANB11) pagará R$ 1,5 bilhão em Juros sobre o Capital Próprio

O Santander Brasil (SANB11) aprovou, em reunião do conselho administrativo realizada nesta sexta-feira (10), a proposta da Diretoria Executiva para a distribuição de juros sobre o capital próprio (JCP) no valor bruto de R$ 1,5 bilhão.

Após a dedução do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), o montante líquido a ser distribuído será de R$ 1,275 bilhão, com exceção dos acionistas imunes e/ou isentos.

O pagamento será realizado a partir de 12 de fevereiro de 2025, sendo integralmente imputado aos dividendos obrigatórios do exercício de 2025, sem correção monetária.

*Com informações de Reuters

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Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
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