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Ibovespa (IBOV) abre aos 127 mil pontos, com ata do Copom no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (12)

12 nov 2024, 10:12 - atualizado em 12 nov 2024, 10:12
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Ibovespa abre em queda nesta terça-feira, 12 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (12) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 0,08%, a 127.776 pontos, por volta de 10h08.



O dólar à vista tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações desta terça, à medida que a moeda norte-americana continuava recebendo impulso da vitória de Donald Trump na eleição presidencial dos Estados Unidos.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (12)

Ata do Copom: BC atrela alta na Selic à ‘construção de credibilidade’ e diz que piora nas expectativas pode prolongar ciclo

A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) enfatiza que o aumento de maior magnitude na Selic se deu pelas condições econômicas correntes e incertezas prospectivas. A autoridade monetária optou elevar a taxa em 0,50 ponto percentual (p.p.) na reunião da semana passada, para 11,25% ao ano.

Segundo os membros do Banco Central, em ata divulgada na manhã desta terça-feira (12), a decisão reflete o compromisso de convergência da inflação à meta, “essencial para a construção contínua de credibilidade”.

“O Comitê avaliou que o cenário, marcado por resiliência na atividade, pressões no mercado de trabalho, hiato do produto positivo, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas, demanda uma política monetária mais contracionista”, dizem.

BTG Pactual (BPAC11): Lucro cresce mais 17% e chega a R$ 3,2 bilhões no 3T24

BTG Pactual (BPAC11) teve mais um trimestre de crescimento e encerrou a terceira etapa de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 3,2 bilhões, alta de 17% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta terça-feira (12).

Já o ROE, que mede o retorno sobre o patrimonio líquido, ficou em 23,5%, crescimento ante os 22,5% do segundo trimestre e 23,2% do terceiro trimestre do ano passado, impulsionado por receitas recordes e aumento na eficiência operacional, com índice de Basileia de 16,4%.

Com isso, o banco continua com a rentabilidade maior que o Itaú (ITUB4), que encerrou o período com rentabilidade de  22,7%, Santander (SANB11), de 17%, enquanto o Bradesco (BBDC4) continua na lanterninha, com 12,4%.

Itaúsa (ITSA4) aprova bonificação de acionistas após lucro recorrente de R$ 3,9 bilhões no 3T24

O conselho de administração da holding Itaúsa (ITSA4) aprovou bonificação de acionistas na proporção de cinco novas ações para cada 100 papéis, parte de um aumento de capital de R$ 7 bilhões, mostra fato relevante divulgado ao mercado na segunda-feira (11), após o fechamento do mercado.

Conforme o documento, o capital social da companhia será elevado para R$ 80,1 bilhões mediante capitalização de reservas de R$ 7 bilhões, com emissão de 516.407.741 novas ações escriturais, sem valor nominal, sendo 177.465.112 ordinárias e 338.942.359 preferenciais, que serão atribuídas aos acionistas com posição acionária final do da 02 de dezembro de 2024.

Sabesp (SBSP3) descontinua divulgação de projeções

Sabesp (SBSP3) informou ao mercado nesta terça-feira (12) que decidiu descontinuar a divulgação de suas projeções, devido ao realinhamento de políticas internas.

A partir de hoje, a companhia esclarece que as projeções anteriormente divulgadas deixarão de ser válidas.

Vale lembrar que a Sabesp passou pelo processo de privatização em julho deste ano. A operação movimentou um total de R$ 14,8 bilhões, incluindo os R$ 6,8 bilhões pagos pela acionista de referência.

A empresa já operava por economia mista, sendo que o governo de São Paulo tinha mais de 50% das ações. Agora, trata-se oficialmente de uma ex-estatal. Após a oferta, o Estado ficou com cerca de 18% do capital e a Equatorial com 15% das ações.

Vendas no varejo do Brasil voltam a crescer em setembro, mas ficam bem abaixo das expectativas

As vendas varejistas no Brasil aumentaram em setembro, voltando a crescer após um tropeço no mês anterior, mas ainda ficaram bem abaixo das expectativas.

Em setembro, o setor de varejo registrou alta de 0,5% nas vendas na comparação com o mês anterior, depois de recuo de 0,2% em agosto, mas o resultado ficou bem aquém da expectativa em pesquisa da Reuters de alta de 1,1%.

Na comparação com mesmo mês do ano anterior, houve avanço de 2,1%, contra expectativa de 3,7%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

* Com informações de Reuters