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Ibovespa (IBOV) abre 1º pregão da semana nos 131 mil pontos: 5 coisas para saber antes de investir hoje (12)

12 ago 2024, 10:13 - atualizado em 12 ago 2024, 10:13
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Ibovespa inicia semana com pregão em alta, digerindo as recentes projeções do Focus (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (12) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,44%, a 131.190 pontos, por volta de 10h07.



Com a agenda de indicadores mais esvaziada, o destaque do dia, será para a temporada de balanços. Para hoje, o mercado recebe resultados do segundo trimestre (2T24) da 3Tentos (TTEN3), Grupo Natura (NTCO3), Itaúsa (ITSA4), MRV (MRVE3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3) e Localiza (RENT3).

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O dólar à vista recuava frente ao real nas primeiras negociações desta segunda, ampliando suas perdas recentes, à medida que investidores marcam suas posições antes da divulgação de dados de inflação nos Estados Unidos.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta segunda (12)

Economistas elevam projeção para a inflação de 2024 a 4,20%

Os economistas consultados pelo Banco Central elevaram as projeções para a inflação deste ano de 4,12% para 4,20%, segundo o Boletim Focus desta segunda-feira (5). Para 2025, as apostas caíram de 3,98% para 3,97%.

As expectativas seguem acima do centro da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), de 3%.

Para os anos de 2026 e 2027, os palpites para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) seguem em respectivos 3,60% e 3,50%.

As apostas dos economistas para a Selic, o Produto Interno Bruto (PIB) e o dólar continuam as mesmas do Focus anterior.

Mercados se normalizando

Os mercados de trabalho nas economias desenvolvidas estão gradualmente retornando a padrões mais normais. Segundo Matheus Spiess, da Empiricus Research, com menos rotatividade de empregos, a relação entre vagas disponíveis e o desemprego começou a se estabilizar.

Além disso, a diminuição no número de trabalhadores pedindo demissão reduziu o incentivo para que os empregadores acumulassem mão de obra.

“Embora isso não tenha resultado em um aumento nas demissões — a demanda nas economias desenvolvidas ainda não está fraca o suficiente para tal —, pode tornar os mercados de trabalho mais sensíveis à futura demanda do consumidor”, afirma.

Atualmente, os mercados de trabalho diferem das normas pré-pandemia. No caso, além dos sinais de maior automação, uma resposta à escassez de mão de obra, tem contribuído para o aumento da produtividade.

O trabalho flexível também pode estar aprimorando a eficiência do mercado de trabalho, ao diminuir as restrições geográficas e permitir que as pessoas alinhem melhor suas habilidades com as oportunidades de emprego.

“Ciclicamente, o que mais importa é se o temor do desemprego permanece baixo. Como a redução nas contratações sinaliza uma desaceleração econômica, e não uma recessão, esse receio tende a continuar em níveis baixos”, finaliza.

Ativos emergentes: “fluxo de capital deve se intensificar”

Os ativos de países emergentes atraíram US$ 36,5 bilhões em julho, de acordo com estimativas do Instituto Internacional de Finanças (IIF).

Deste total, US$ 7,1 bilhões foram direcionados para ações de mercados emergentes, enquanto US$ 29,4 bilhões foram alocados em títulos de dívida.

“Em contraste, a China registrou uma saída líquida de US$ 900 milhões em ações, desafiando a tendência positiva observada nas demais regiões emergentes, que captaram capital. A Ásia emergente se destacou, atraindo US$ 21 bilhões”, pontuou Spiess.

Para o analista, o desempenho da dívida dos mercados emergentes, excluindo a China, “foi notável no mês”, com entradas totais de US$ 33,2 bilhões, impulsionadas por novas emissões de dívida em países como Coreia do Sul, Turquia e México.

Além disso, Spiess aponta que esse fluxo de capital deve se intensificar à medida que os juros nas economias desenvolvidas, especialmente nos EUA, comecem a cair. “Com a China perdendo sua posição como principal destino de investimentos, outros mercados emergentes estão ganhando mais destaque”.

No Brasil, por exemplo, a saída de investidores estrangeiros no primeiro semestre, especialmente no primeiro trimestre, impactou negativamente o mercado, em grande parte devido à expectativa de juros mais altos nos EUA.

“Se fomos um dos mercados mais afetados pela alta dos juros, é provável que sejamos um dos maiores beneficiados quando as taxas começarem a diminuir”, finaliza.

CEO do Bank of America diz que consumidores dos EUA podem se desanimar se juros não caírem logo

Se o banco central dos Estados Unidos não começar a cortar as taxas de juros relativamente logo, os consumidores norte-americanos podem ficar desanimados, disse o presidente-executivo do Bank of America (BofA), Brian Moynihan, no domingo (11).

No final de julho, o Federal Reserve manteve a taxa de juros na mesma faixa de 5,25% a 5,50% em que se encontra há mais de um ano, mas sinalizou que um corte poderia ocorrer já em setembro se a inflação continuasse a diminuir.

“Eles disseram às pessoas que os juros provavelmente não subirão, mas se não começarem a reduzi-los relativamente em breve, o consumidor norte-americano poderá ficar desanimado”, disse Moynihan em uma entrevista à CBS.

“Uma vez que o consumidor norte-americano comece a ficar muito negativo, é difícil reverter essa situação.”

Cade dá sinal verde para acordo entre Minerva (BEEF3) e Marfrig (MRFG3)

Minerva (BEEF3) e a Marfrig (MRFG3) informaram, via fatos relevantes enviados ao mercado na sexta-feira (09), que a Superintendência Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) divulgou parecer final recomendando ao Tribunal Administrativo de Defesa Econômica a aprovação do acordo entre as companhias, mediante a celebração de acordo em controle de concentrações (ACC).

No fim de agosto de 2023, Minerva e Marfrig acertaram contrato de R$ 7,5 bilhões envolvendo a alienação de 16 plantas e um centro de distribuição.

* Com informações de Reuters