Mercados

Ibovespa (IBOV) opera em queda após CPI dos EUA: 5 coisas para saber antes de investir hoje (12)

12 jun 2024, 10:30 - atualizado em 12 jun 2024, 10:30
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Ibovespa abriu pregão em alta, digerindo os dados inalterados do CPI dos EUA, mas virou para queda (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (12) em alta. O principal índice da bolsa brasileira, no entanto, virou para queda de 0,30%, a 121.272 pontos, por volta de 10h28.

Os investidores digerem a divulgação do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos, que fornece sinais sobre o futuro dos juros norte-americanos. Ainda hoje, na parte da tarde, o Federal Reserve divulga uma nova decisão sobre a taxa.

O dólar à vista subia nas subia frente ao real nesta quarta, em meio à cautela dos investidores perante aos dados fortes nos EUA.

A agenda brasileira está esvaziada, com destaque para o volume de serviços de abril e mais uma palestra do Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, em evento. Com isso, os investidores brasileiros ficam por conta da agenda americana.

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Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta segunda (10)

Inflação nos EUA; mercado surpreso

Nesta manhã, o mercado recebeu o primeiro destaque do dia: os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos Estados Unidos.

Os preços ao consumidor dos EUA surpreenderam e ficaram inalterados em maio diante da gasolina mais barata, mas a inflação provavelmente continua alta demais para que o Federal Reserve (Fed) comece a cortar os juros antes de setembro, tendo como pano de fundo um mercado de trabalho persistentemente forte.

A leitura inalterada do Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês), divulgada pelo Departamento do Trabalho nesta quarta-feira, mostra desaceleração após aumento de 0,3% em abril.

Analistas da Ágora Investimentos destacam que esse ambiente faz com que os índices futuros das bolsas de Nova York operam em leve alta, após o desempenho misto de ontem, enquanto as bolsas europeias avançam com mais fôlego.

Decisão da Taxa de Juros e discurso de Powell

A tão esperada decisão da taxa de juros dos EUA chegou, e hoje, às 15h (horário de Brasília) o mercado irá digerir a informação. O primeiro corte do ciclo, de 0,25 ponto percentual (p.p.), é projetado apenas para setembro — com 48,3% de chances.

Na análise do Bank of America (BofA), há uma expectativa geral de que as taxas permanecerão inalteradas, o foco está na orientação do Federal Reserve. “Esperamos que sejam feitas poucas alterações à declaração e o presidente Powell continue a sinalizar que os cortes são o próximo movimento provável”, afirma a equipe global de pesquisa do banco.

Além disso, o presidente do Fed, Jerome Powell, faz o seu tradicional discurso e participa da coletiva de imprensa após o anúncio da decisão. As falas do dirigente poder trazer esperança de um eventual corte ou jogar água fria nos planos de afrouxamento monetário.

Para Matheus Spiess, da Empiricus Research, apesar de ninguém esperar uma mudança nas taxas de juros agora, o mercado coloca “ainda mais peso na fala de Powell em sua coletiva de imprensa”.

Suzano (SUZB3) adquire 15% da Lenzing por R$ 1,3 bilhão e entra no ramo têxtil

Suzano (SUZB3) anunciou a aquisição de 15% de participação na Lenzing, em um negócio que marca a entrada da gigante brasileira de papel e celulose no ramo têxtil.

A empresa comprou a participação da B&C Holding Österreich GmbH (B&C) na Lenzing por 39,70 euros por ação, totalizando 229,9 milhões de euros, ou cerca de R$ 1,3 bilhão na cotação atual.

A Lenzing é uma empresa global de fibras especiais localizada na Áustria e com fábricas localizadas em todo o mundo. Reconhecida pelas suas práticas sustentáveis, a empresa produz fibras de celulose à base de madeira, que são usadas em várias aplicações, incluindo roupas, têxteis para o lar, produtos de higiene e materiais não tecidos.

Petrobras (PETR4) atualiza juros sobre o capital próprio; veja novos valores

Petrobras (PETR4) atualizou os valores de juros sobre o capital próprio em decorrência do programa de recompra de ações, mostra documento enviado ao mercado na terça-feira (11).

Segundo o documento, o valor bruto dos dividendos e juros sobre capital próprio (JCP) por ação a serem pagos com base no balanço de 31 de março de 2024 passa a ser de R$ 1,04324226 por ação ordinária e preferencial, sendo:

Vale (VALE3): Nova proposta por reparação desastre em Mariana (MG) chega a R$ 140 bilhões; saiba os detalhes

Vale (VALE3) confirmou a apresentação de uma nova proposta, junto com a BHP Samarco, para reparação pelo rompimento da barragem de Mariana (MG). O valor para compensar a tragédia ambiental, que ocorreu em 2015, agora soma R$ 140 bilhões.

O valor inclui R$ 37 bilhões já investidos em reparação e compensação, um pagamento de R$ 82 bilhões pagável em 20 anos ao governo federal, aos Estados de Minas Gerais e Espírito Santo e aos municípios, e R$ 21 bilhões em obrigações a fazer.

“Os valores da Nova Proposta são para 100%, o que inclui uma contribuição de 50% da BHP Brasil e da Vale como devedores secundários, caso a Samarco não possa financiar como devedor primário”, informa a mineradora.

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