Ibovespa (IBOV) sobe aos 123 mil pontos com inflação no radar dos investidores; 5 coisas para saber ao investir hoje (12)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (12) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,06%, aos 123.586,87 pontos, por volta de 10h02 (horário de Brasília).
O dólar à vista tinha leve alta ante o real nas primeiras negociações de hoje, recuperando algumas das perdas da véspera, à medida que os investidores avaliam os impactos da das tarifas dos Estados Unidos sobre metais, com dados de inflação na maior economia do mundo e no Brasil também no radar.
Por volta das 10h, o dólar subia 0,30%, a R$ 5,8275.
Do lado corporativo, a temporada de balanços traz os resultados do quarto trimestre da PRIO (PRIO3), CSN (CSNA3), CSN Mineração (CMIN3), SLC Agrícola (SLCE3), Cogna (COGN3), Tenda (TEND3), Grupo Casas Bahia (BHIA3) e Vivara (VIVA3).
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Day Trade:
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (12)
1 – IPCA sobe 1,31% em fevereiro e acumula alta de 5,06% em um ano
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 1,31% em fevereiro. O número indica uma aceleração em relação à alta de 0,16% apurada em janeiro.
A inflação acumula alta de 1,47% no ano e de 5,06% em doze meses, acima do teto da meta de inflação perseguida pelo Banco Central em 2024 — o alvo é 3%, com tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p.) para baixo ou para cima. No mês passado, esses números eram de 0,16% e 4,50%, respectivamente.
O IPCA veio em linha com as expectativas do mercado. A projeção era de que o índice subiria 1,31% este mês e aceleraria para 5,06% no acumulado de 12 meses, segundo a mediana das estimativas coletadas pelo Money Times.
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2 – Tarifas de Trump sobre aço e alumínio do Brasil começam a valer hoje
Nesta quarta-feira, começam a valer a taxação de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio feitas pelos Estados Unidos. A medida foi anunciada pelo presidente Donald Trump no mês passado e deve impactar o Brasil.
Em torno de um quarto do aço usado nos EUA é importado e dados do governo americano mostram que o Brasil é o segundo maior fornecedor em volume para o mercado norte-americano. No caso do alumínio, o maior comprador do Brasil é o Japão, sendo que os EUA ficam em segundo lugar.
Segundo o governo americano, a nova taxa de 25% é para “todos os parceiros comerciais, sem exceções ou isenções”.
3 – Inflação dos EUA sobe 0,2% em fevereiro e vai a 2,8% em 12 meses
O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) nos EUA subiu 0,2% em fevereiro. A inflação norte-americana acumula alta de 2,8% em 12 meses.
A leitura veio abaixo das estimativas do mercado, que esperava uma alta mensal de 0,3% e anual de 2,9%, segundo mediana das projeções coletadas pelo Broadcast.
O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,2% no mês passado e foi a 3,1% em um ano. As expectativas eram de 0,4% e 3,3%, respectivamente.
A inflação do país desacelerou frente ao primeiro mês do ano, quando o CPI subiu 0,5% e o núcleo avançou 3%.
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4 – Azzas 2154 (AZZA3) tem lucro recorrente 35,8% menor no 4T24
A Azzas 2154 (AZZA3) registrou lucro líquido recorrente de R$168,9 milhões no quarto trimestre do ano passado, decréscimo de 35,8% na comparação com o mesmo período de 2023, segundo balanço financeiro.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente da companhia, resultado da fusão entre Arezzo&Co e Grupo Soma, totalizou R$519,2 milhões no período, alta de 4,1% no comparativo anual, com a margem passando de 16,6% para 15,3%.
5 – Cury (CURY3): Lançamentos até início de março disparam quase 50% sobre um ano antes
A Cury (CURY3) lançou empreendimentos que somam quase R$ 3 bilhões neste início de ano, informou a construtora no balanço do quarto trimestre, reflexo de estratégia para concentrar lançamentos no primeiro semestre.
A companhia lançou “até esta data” 14 empreendimentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, áreas de atuação da construtora, somando um valor geral (VGV) de R$ 2,8 bilhões, afirmou a empresa no resultado.
No período, a Cury, resultado da joint venture entre Cyrela e Cury Empreendimentos, lançou R$1,4 bilhão, 63,4% acima de um ano antes, e suas vendas líquidas foram 57,4% maiores, somando também R$1,4 bilhão.
A receita líquida da Cury nos últimos três meses de 2024 somou R$1 bilhão, alta de 27,5% ano a ano, com lucro líquido de R$165,8 milhões sendo 3,4% maior no período. O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) foi de 66,3% versus 59,6% um ano antes.
*Com informações de Reuters