Ibovespa (IBOV) sobe e se mantém em 128 mil pontos; 5 coisas para saber ao investir hoje (11)

Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira, 11 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quarta-feira (11) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,28%, a 128.589 pontos, por volta de 10h07.

O dólar tinha leve alta frente ao real nas primeiras negociações desta quarta-feira, recuperando as perdas da véspera. Às 9h03, o dólar à vista subia 0,23%, a R$ 6,0616 na venda; na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha alta de 0,25%, a R$ 6,072

Lá fora, o mercado aguarda os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de novembro nos Estados Unidos.

• VEJA MAIS: depois de perdermos o principal gatilho para a bolsa brasileira, analista aponta as 10 melhores ações para proteger a carteira em dezembro

Day Trade:

• Gerdau (GGBR4) e mais 4 ações para comprar nesta quarta-feira (11)
• Embraer (EMBR3), Vivo (VIVT3) e outras ações para vender hoje e buscar retornos de até 3,07%

Radar do Mercado:

• Petrobras (PETR4), Suzano (SZUB3), Fleury (FLRY3) e outros destaques de hoje

5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quarta (11)

1 – Dia de Copom

Hoje, acontece a última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do ano e o encontro promete grandes emoções para o mercado. O Banco Central deve seguir com os planos de elevar a taxa básica de juros. Até o começo da semana, as apostas apontavam para um reajuste de 0,75 ponto percentual, elevando a Selic para o patamar de 12% ao ano.

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No entanto, uma parte do mercado não descarta um aperto mais rigoroso, de 1 pp — neste caso, a taxa de juros vai para 12,25%. O motivo é as expectativas de inflação para longo prazo, que estão altas por conta da incerteza sobre o pacote de corte de gastos apresentado pelo governo no final de novembro.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que adotar uma postura menos agressiva neste momento pode ter o efeito oposto ao desejado.

“Existem argumentos sólidos para um aperto monetário mais contundente. As expectativas de inflação permanecem desancoradas, a curva de juros apresenta um movimento de alta acentuada, e o dólar continua cotado acima de R$ 6,00”, afirma.

2 –Avaliação de governo Lula fica estável

A avaliação do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ficou praticamente estável em dezembro na comparação com outubro, ao passo que uma maioria estreita seguiu aprovando o desempenho pessoal de Lula no cargo, mostrou pesquisa Genial/Quaest.

De acordo com o levantamento, realizado pelo instituto Quaest e encomendado pela Genial Investimentos, 33% dos entrevistados têm avaliação positiva do governo Lula, ante 32% em outubro, ao passo que 31% o veem de forma negativa, mesmo patamar da pesquisa anterior, e 34% enxergam o governo como regular, ante 33%. A margem de erro da pesquisa é de 1 ponto percentual.

• Como a decisão do Copom hoje à noite mexe com seus investimentos? O Giro do Mercado entrará ao vivo a partir das 18:30 para te dizer o que fazer agora: 

3 – Inflação nos Estados Unidos

Às 10h30, saem os dados do Índice de Preços ao Consumidor (CPI) de novembro nos Estados Unidos. As projeções do Investing.com indicam uma ligeira alta na inflação americana. No comparativo mensal, é esperado uma alta de 0,3%, ante os 0,2% registrados em outubro. Já no acumulado anual, deve ficar em 2,7%, pouco acima dos 2,6% do mês anterior.

Embora não seja o indicador inflacionário preferido do Federal Reserve, ele será um dos últimos dados antes da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) de 2024 e ajuda entender o cenário econômico americano.

Spiess afirma que os resultados desta leitura terão peso significativo nnas discussões do Fed, já que o panorama de inflação no segundo semestre de 2024 tem mostrado flutuações imprevisíveis, levando alguns integrantes do banco central a adotar uma postura mais cautelosa em relação às perspectivas para o comportamento dos preços nos próximos meses.

“Ainda assim, espero que o Fed realize um corte adicional de 25 pontos na taxa de juros, o que se somaria às reduções de 75 pontos já implementadas desde setembro. 2025, no entanto, permanece incerto: é possível que o Fed decida suspender o ciclo de cortes de juros já na primeira reunião do próximo ano, em janeiro”.

4 – Neoenergia (NEOE3) anuncia data de pagamento de R$ 1 bi em proventos

O conselho de administração da Neoenergia (NEOE3) informou ao mercado a data de pagamento de juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos propostos pela companhia aos acionistas. O montante total dos valores anunciados soma R$ 1 bilhão.

O pagamento de R$ 504,8 milhões em JCP aprovado em dezembro de 2023 e correspondente a R$ 0,4164934687 por ação ordinária, será realizado de forma individualizada a cada acionista a partir de 20 de dezembro de 2024. Confira.

5 – Petrobras (PETR4) define forma de distribuição de R$ 17,12 bilhões aos acionistas

A Petrobras (PETR3;PETR4) anunciou a forma de distribuição da remuneração aos acionistas referente ao terceiro trimestre de 2024, divulgada em 7 de novembro deste ano, quando o Conselho de Administração aprovou o pagamento de R$ 17,12 bilhões.

Segundo deliberação da Diretoria Executiva realizada em 6 de dezembro de 2024, os valores serão pagos em duas parcelas:

1. Primeira parcela: R$ 0,66 por ação ordinária e preferencial, integralmente sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP), com pagamento em 20 de fevereiro de 2025.
2. Segunda parcela: R$ 0,66 por ação, divididos entre R$ 0,011 sob a forma de JCP e R$ 0,65 como dividendos. O pagamento será realizado em 20 de março de 2025.

*Com informações de Reuters