Mercados

Ibovespa (IBOV) abre no positivo e flerta com os 135 mil pontos: 5 coisas para saber ao investir hoje (11)

11 set 2024, 10:11 - atualizado em 11 set 2024, 10:11
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Ibovespa abre em alta nesta quarta-feira, 11 (Imagem: Money Times)

O Ibovespa (IBOV) abre o pregão desta quarta-feira (11) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,30%, a 134.719 pontos, por volta de 10h05.



Hoje, o mercado acompanhou os dados de Crescimento do Setor de Serviços por aqui, e o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês).

O dólar à vista tinha leve queda frente ao real, nas primeiras negociações desta quarta, em linha com a fraqueza da moeda norte-americana no exterior.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta quarta (11)

CPI: Inflação dos EUA sobe 0,2% em agosto e vai a 2,5% em 12 meses – em linha com o esperado

Em agosto, o índice de preços ao consumidor nos Estados Unidos (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,2% na base mensal e foi a 2,5% na anual.

O índice de abrigo subiu 0,5% em agosto e foi o principal fator no aumento. Os alimentos aumentaram em 0,1% e a alimentação fora de casa subiu 0,3% no mês, enquanto o índice de alimentos em casa permaneceu inalterado. A energia caiu 0,8% no mês.

inflação do mês passado veio em linha com as estimativas do mercado, que esperava uma altas de, justamente, 0,2% e 2,5%.

O núcleo do CPI, que exclui itens voláteis como alimentos e energia, avançou 0,3%.

Trump x Harris: O grande debate nos EUA

O primeiro encontro de Donald Trump e Kamala Harris aconteceu durante o debate presidencial desta terça (10), promovido pela rede ABC News. Este é o segundo debate das eleições de 2024, sendo o primeiro com o antigo candidato dos Democratas, Joe Biden.

O atual presidente dos Estados Unidos desistiu da corrida eleitoral após o confronto com Trump no dia 27 de junho. Devido à repercussão do desempenho de Biden durante o debate, o partido Democrata optou pela substituição do candidato.

Agora, com 65 dias faltando para as eleições americanas, que acontecerão no dia 5 de novembro, as pesquisas eleitorais se encontram acirradas.

De acordo com uma pesquisa do New York Times e Siena Collage, Trump e Harris continuam tecnicamente empatados na margem de erro. O levantamento indica que Trump está à frente de Kamala por 48% a 47%.

Durante os 90 minutos de debate, Trump teve um tempo acumulado de 42 minutos de fala, superando os 37 minutos de Harris.

‘Medo de recessão’

Ontem foi um dia difícil para os bancos americanos — mesmo com algum alívio regulatório em relação às novas exigências de capital.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, aponta que as projeções mais pessimistas sobre o futuro do mercado de crédito indicam que o período de tomadores de empréstimos saudáveis e margens robustas pode estar chegando ao fim, conforme apontado pelos relatórios recentes de instituições como JP Morgan, Goldman Sachs e Ally Financial.

Paralelamente, os rendimentos dos títulos do Tesouro dos EUA caíram para seus níveis mais baixos no ano, refletindo crescentes preocupações com uma possível recessão no país.

“Esses temores foram intensificados pela queda nos preços do petróleo e por indicadores econômicos fracos da China. Embora a queda no preço do petróleo seja parcialmente influenciada por questões de oferta, o receio de uma diminuição da demanda global parece ser ainda mais preocupante”, pondera.

Em relação à China, há estimativas de que o governo precisaria injetar US$ 1,4 trilhão para revitalizar a economia.

“Considero improvável que esse montante seja alocado, já que representa até 2,5 vezes o valor gasto após a crise financeira global de 2008. O aumento das preocupações com a deflação na China, somado à desaceleração econômica nos EUA, tem intensificado a volatilidade do mercado, especialmente em um mês que, historicamente, já é sazonalmente desafiador”, afirma Spiess.

Contudo, apesar das dificuldades, o analista continua acreditando que uma recessão pode ser evitada, embora o curto prazo deva continuar apresentando desafios significativos.

Brava Energia (BRAV3) dá mais um passo para operação do FPSO Atlanta

Brava Energia (BRAV3), antiga 3R Petroleum, informou que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) emitiu a licença de operação do FPSO Atlanta.

Com isso, agora a companhia busca atender os pedidos para a autorização pendente da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) para iniciar a produção na nova plataforma.

“A campanha de instalação do segundo módulo de bombeio multifásico e conexão dos quatro demais poços previstos na Fase I do desenvolvimento do campo seguem conforme o cronograma”.

Vale lembrar que o Atlanta era um ativo da Enauta, que foi incorporada pela 3R Petroleum — resultando na Brava Energia.

Kora Saúde (KRSA3) aprova grupamento de ações na proporção de 10 para 1

Kora Saúde (KRSA3) aprovou o grupamento das ações ordinárias de emissão da companhia, na proporção de 10 para 1, sem modificação da cifra do capital social.

Devido ao grupamento, o capital social passou a se dividir em 77.334.806 ações ordinárias, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal, permanecendo no montante de R$ 341,4 milhões.

“O grupamento tem como objetivo o enquadramento da cotação das ações de emissão da Companhia em valor igual ou superior a R$ 1,00 por unidade”, destaca o documento.

*Com informações de Reuters

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