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Ibovespa (IBOV) sobe com IPCA mais alto: 5 coisas para saber antes de investir hoje (11)

11 jun 2024, 10:18 - atualizado em 11 jun 2024, 10:18
ibovespa
Ibovespa abriu pregão em alta, digerindo os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (11) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,43%, a 121,278 pontos, por volta de 10h10.

Os investidores digerem a divulgação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil.



O dólar à vista rondava a estabilidade nas primeiras negociações desta terça, à medida que os investidores nacionais analisavam dados do IPCA.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta terça (11)

IPCA sobe 0,46% em maio e acumula alta de 3,93% em 12 meses

Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, subiu 0,46% em maio — apontando para uma aceleração em relação à alta de 0,38% apurada em abril.

O resultado veio acima do consenso do mercado, que esperava lata de 0,40%, segundo pesquisa do Broadcast.

De acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (11), o IPCA acumula alta de 2,27% nos primeiros cinco meses do ano. A inflação segue dentro da meta do Banco Central para 2023, de 3%.

Os números desta terça-feira (11) serão analisados com lupa pelo Banco Central. A autoridade monetária destacou em sua última ata que o cenário econômico já o mudou e que existe um risco de alta inflacionária no radar.

Cenário externo difícil

Analistas da Ágora Investimentos destacam que após renovarem máximas históricas ontem, os índices futuros de Nova York passaram por leves ajustes nesta manhã desta terça-feira, possivelmente refletindo a postura de “esperar para ver” dos investidores antes do anúncio de juros do Federal Reserve, na quarta-feira (12).

Ainda, estão no radar novos dados a inflação ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que deve dar mais indícios sobre o ciclo de afrouxamento monetário nos EUA.

Marisa (AMAR3) chama acionistas para injetar até R$ 750 milhões em aumento de capital

Em meio a uma reestruturação financeira, a Marisa Lojas (AMAR3) vai chamar os acionistas para colocar dinheiro novo na companhia. A rede de varejo de moda feminina anunciou um aumento de capital privado da companhia, que pode chegar a até R$ 750 milhões.

A companhia emitirá novas ações ao preço de R$ 1,40 cada. O valor representa um deságio de 18,6% em relação ao fechamento do pregão do dia 7 de junho, de acordo com comunicado ao mercado. No total, a varejista deve emitir 535,7 milhões novas ações ordinárias.

As novas ações da Marisa possuem igualdade de condições com as já existentes, tendo direito a todos os benefícios, incluindo dividendos, juros sobre capital próprio (JCP), bonificações e eventuais remunerações de capital.

A companhia ainda oferece uma vantagem adicional aos acionistas que participarem do aumento de capital. Isso porque os investidores ganharão dois bônus de subscrição a cada 10 ações compradas, sendo que cada bônus dá direito a uma nova ação.

  • Mais dividendos à vista? Eletrobras fecha negócio bilionário com empresa de donos da JBS; veja como acionistas podem ser impactados e se é hora de investir na elétrica, na visão do analista Ruy Hungria:

Prazo para embolsar fatia dos R$ 13 bi em dividendos da Petrobras termina hoje

O prazo para o investidor garantir uma parte dos R$ 13,45 bilhões em proventos referentes ao primeiro trimestre de 2024 aprovados pela Petrobras (PETR3;PETR4) termina nesta terça-feira (11).

Serão pagos, no dia 20 de agosto, R$ 0,520806 por ação ordinária e preferencial em circulação sob a forma de juros sobre capital próprio (JCP).

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Já uma segunda parcela será paga no dia 20 de setembro no valor de R$ 0,52080602 por ação ordinária e preferencial em circulação. Deste valor, R$ 0,44736651 será sob a forma de dividendos e R$ 0,07343951 sob a forma de JCP.

AES Brasil (AEBS3): Luiz Barsi vende ações em meio à saída de elétrica do Brasil

O maior investidor pessoa física da bolsa, Luiz Barsi, diminuiu participação acionária na AES Brasil (AESB3) para 4,98%, mostra documento enviado ao mercado na segunda-feira (10).

Segundo o comunicado, com a operação, Barsi passou a deter 4,98% dos papéis.

A alienação ocorre em meio à saída da americana AES do Brasil. No mês passado, a companhia anunciou a incorporação dos ativos para a Auren (AURE3). Desde o começo do ano, o mercado especulava sobre a venda da operação. Bastava saber quem seria o comprador.

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