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Ibovespa (IBOV) sobe aos 125 mil pontos, com BTG Pactual (BPAC11) e nova tarifa de Trump no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (10)

10 fev 2025, 10:09 - atualizado em 10 fev 2025, 10:09
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Ibovespa abre em alta nesta segunda-feira, 10 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (10) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,37%, aos 125.085,27 pontos, por volta de 10h05 (horário de Brasília).



O dólar à vista subia ante o real nas primeiras negociações desta segunda, em linha com os mercados emergentes, à medida que os investidores ponderavam sobre o impacto dos mais recentes planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em nova escalada das tensões no comércio global.

Por volta das 9h04, o dólar à vista subia 0,5%, a R$ 5,8215 na venda.

Por aqui, além das tarifas de Trump e do Relatório Focus, que foi divulgado agora de manhã com as projeções dos economistas para o mercado, os investidores também estão de olho na nova crise de Brasília.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta segunda (10)

1 – Economistas calibram apostas para 2025 no Focus

As apostas para a inflação de 2025 foram elevadas de 5,51% para 5,58% no Boletim Focus desta segunda-feira (10). Trata-se da 17ª alta consecutiva.

A primeira leitura do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano sai na terça-feira (11) e a projeção dos economistas consultados pelo Banco Central é de um avanço de 0,15% em janeiro. Vale destacar que a prévia da inflação do mês subiu 0,11%.

Para 2026, 2027 e 2028, as expectativas para a inflação brasileira são de 4,30%, 3,90% e 3,78%, respectivamente.

2 – Lucro do BTG Pactual (BPAC11) cresce mais 15% e tem recorde de R$ 3,3 bi no 4T24; no ano, alta chega a 18%

BTG Pactual (BPAC11) teve mais um trimestre de crescimento e encerrou a quarta etapa de 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 3,3 bilhões, alta de 15% em relação ao mesmo período do ano passado, mostra documento enviado ao mercado nesta segunda-feira (10).

No ano, o banco lucrou R$ 12,3 bilhões, elevação de 18% em relação a 2023.

No relatório, o BTG destaca que reportou resultados recordes tanto para o trimestre quanto para o ano, mesmo com a deterioração do cenário macroeconômico ao longo do ano.

3 – ‘O governo parece perdido’

Como se a turbulência gerada por Donald Trump já não fosse suficiente, os investidores também precisam lidar com a crescente instabilidade em Brasília, que voltou a preocupar. O presidente Lula, já em campanha, intensificou sua presença na mídia com uma série de entrevistas.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que ao falar tanto, inevitavelmente sairia alguma bobagem, como na declaração atrapalhada da semana passada, em que sugeriu que os brasileiros simplesmente deixem de comprar produtos caso estejam caros.

Para piorar o cenário, o ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, alimentou ainda mais a incerteza ao revelar, de maneira precipitada, um suposto plano do governo para reajustar o Bolsa Família como compensação para a alta dos alimentos.

“A preocupação é evidente: caso essa estratégia se confirme, a tendência é que a desancoragem das expectativas inflacionárias se intensifique ainda mais”, pondera.

4 – Raízen (RAIZ3) nega aumento de capital para reduzir dívida do grupo Cosan

Raízen (RAIZ4) afirmou que, até o momento, não há qualquer decisão sobre um potencial aumento de capital da companhia, na noite da última sexta-feira (7).

Em fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a empresa ainda disse que avalia “continuamente” alternativas para a otimização de sua estrutura de capital, como parte estratégica.

Na véspera, o jornal Valor Econômico reportou que a Raízen estaria discutindo um potencial aumento de capital, que serviria para reduzir pressão sobre o endividamento da Cosan, que controla a Raízen com a Shell.

5 – JHSF (JHSF3) anuncia recompra de até 10% das ações em circulação no mercado; entenda

A incorporadora e administradora de shoppings de luxo JHSF (JHSF3) informou aos acionistas e ao mercado que dará continuidade ao programa de recompra de ações até o dia 7 de agosto de 2026.

Após aprovação do conselho, cerca de 28 milhões de ações ordinárias poderão ser adquiridas pela companhia durante o período mencionado. O montante corresponde a 10% do total de papéis disponíveis no mercado, que são 286.047.010.

As novas ações adquiridas no âmbito do programa serão mantidas em tesouraria e poderão ser canceladas, alienadas ou utilizadas para exercício de opções de ações.

*Com informações de Reuters

Estagiária
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.
vitoria.pitanga@moneytimes.com.br
Estudante de jornalismo na Universidade São Judas Tadeu, tem habilidades em edição de imagens e vídeos além da paixão pelo meio de comunicações. Estuda inglês e está em busca da fluência.