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Ibovespa (IBOV) abre nos 130 mil pontos, despencando 1%; 5 coisas para saber ao investir hoje (8)

08 out 2024, 10:17 - atualizado em 08 out 2024, 10:17
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Ibovespa abre queda nesta terça-feira, 08 (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta terça-feira (8) em queda. O principal índice da bolsa brasileira desacelerava 1,25%, a 130.370 pontos, por volta de 10h12.



O dólar à vista subia frente ao real nas primeiras negociações desta terça, em linha com a força em mercados emergentes, à medida que investidores demonstravam aversão ao risco com o aumento das tensões no Oriente Médio e na espera de dados de inflação no Brasil e nos Estados Unidos.

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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta terça (8)

Galípolo, indicado à presidência do Banco Central, é sabatinado nesta terça (8)

Gabriel Galípolo, indicado por Lula para o cargo de presidente do Banco Central (BC), será sabatinado nesta terça-feira (08), às 10h (horário de Brasília), pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).

Caso aprovado após a sabatina, Galípolo terá o nome apreciado pelo Plenário ainda hoje. A previsão é que a votação das pautas do dia comece às 14h.

Se aprovado no Senado, o indicado comandará o BC brasileiro a partir de janeiro de 2025. Ele substituirá o nome escolhido por Jair Bolsonaro, Roberto Campos Neto, cujo mandato na autarquia vai até o dia 31 de dezembro deste ano.

A indicação de Galípolo chegou ao Senado no dia 2 de setembro. Toda indicação para a diretoria do Banco Central passa pelo crivo do Senado, com sabatina e votação na CAE e, em seguida, votação no Plenário.

Mercado da Ásia retornando da ‘Golden Week’

Apesar do impulso inicial gerado pelas medidas de estímulo de Pequim, que despertaram um forte movimento de compra no mercado de ações, os grandes investidores globais permanecem cautelosos em se apressar para a maior economia da Ásia.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, pontua que essa hesitação se intensificou após o anúncio do pacote econômico apresentado nesta terça-feira, que trouxe frustração ao mercado.

“Na volta do feriado da Golden Week, embora o governo chinês tenha demonstrado confiança em alcançar suas metas para o ano e tenha prometido maior apoio ao crescimento, evitou anunciar medidas mais robustas”, pondera.

O resultado foi uma correção significativa, com quedas expressivas que se espalharam por outros mercados da região.

“Como já mencionei, após uma valorização tão acentuada, correções não só eram esperadas como necessárias. No entanto, esses movimentos exuberantes tendem a ser corrigidos com a mesma intensidade com que foram gerados”, afirma o analista.

Além disso, Spiess aponta que o mercado de petróleo também enfrentou um dia difícil, apesar dos riscos geopolíticos ainda presentes. O preço do Brent caiu abaixo de US$ 80 por barril, refletindo o clima de aversão ao risco desencadeado pela decepção com a China.

Lojas Renner (LREN3) distribui R$ 161 milhões em JCP nesta terça

Lojas Renner (LREN3) distribui nesta terça-feira (8) R$ 161 milhões em juros sobre o capital próprio (JCP) aos seus acionistas.

O valor por ação será de R$ 0,168760 e tem direito ao provento quem comprou ações da empresa até o dia 24 de setembro; desde o dia 25, as ações são negociadas ‘ex-JCPs’.

Petrobras (PETR4) atinge novos recordes de produção em suas refinarias

Petrobras informou que o fator de utilização (FUT) de suas refinarias atingiu 96,8%, em setembro, representando o maior resultado mensal de 2024. Com isso, o FUT acumulado do terceiro trimestre do ano alcançou 95,2%.

No período, a Petrobras registrou recorde de processamento de óleos do pré-sal nas unidades de destilação, com 73% da carga total processada, e recorde de produção de gasolina, com volume de 6,38 milhões de m³ no trimestre.

A produção de asfalto também foi expressiva, alcançando 803 mil toneladas no trimestre, com recordes de produção em setembro na Reduc (32 mil toneladas) e na Repar (51 mil toneladas).

Azul (AZUL4) fecha acordo para trocar R$ 3 bilhões em dívidas por ações da aérea

Azul anunciou um acordo comercial com arrendadores e fabricantes de equipamento para trocar suas dívidas por uma participação equivalente em ações da companhia aérea.

A empresa destaca que os arrendadores e fabricantes concordaram em eliminar sua participação pro-rata (cálculo proporcional sobre algum pagamento) do saldo atual das obrigações de emissão de ações, totalizando aproximadamente R$ 3 bilhões.

Em troca, eles receberão até 100 milhões de novas ações preferenciais da Azul em uma emissão única.

*Com informações de Reuters