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Ibovespa (IBOV) abre de lado, com Focus no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (08)

08 jul 2024, 10:14 - atualizado em 08 jul 2024, 10:14
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Ibovespa abre sem direção definida, com Relatório Focus sendo digerido pelos investidores (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta segunda-feira (08) sem direção definida. Por volta de 10h07, o principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,02%, a 126.247 pontos.

Na última semana, o IBOV encerrou com alta acumulada de 1,90%, mesmo com a liquidez limitada nos mercados sem as bolsas de Nova York.



Já o dólar tinha uma leve alta contra o real nas negociações desta segunda. Às 9h44, o dólar à vista subia 0,28%, a R$ 5,4780 reais. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento avançava 0,33%, a 5,493 reais na venda.

Apesar de hoje ser ponte de feriado em São Paulo, o Ibovespa (IBOV) opera normalmente a semana toda e os próximos dias prometem ser animados com dados de inflação aqui e nos Estados Unidos.

Além disso, o presidente do Federal ReserveJerome Powell, faz o seu depoimento ao Congresso norte-americano, explicando a política monetária adotada pelo banco central.

Hoje o destaque fica com o Relatório Focus, com economistas consultados pelo Banco Central voltando a elevar as projeções de inflação.

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5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta segunda (8)

Projeção para inflação vai acima de 4% e dólar segue em R$ 5,20 até 2027

Os economistas consultados pelo Banco Central voltaram a elevar as projeções de inflação. Segundo o Relatório Focus desta segunda-feira (8), as expectativas para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano passaram de 4% para 4,02% — a nona alta seguida.

Já para 2025, a aposta foi elevada de 3,87% para 3,88%. Para os anos de 2026 e 2027, as expectativas para o IPCA seguem em 3,60% e 3,50%, respectivamente.

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O Produto Interno Bruto (PIB) subiu de 2,09% para 2,10% em 2024 e caiu de 1,98% para 1,97% em 2025. As apostas para 2026 e 2027 continuam em 2%.

Já a projeção para o dólar estão, agora, em R$ 5,20 para este e os próximos três anos.

As expectativas para a Selic se mantiveram estáveis. Para 2024, 2025, 2026 e 2027, as projeções são de que a taxa básica de juros se mantenha em respectivos 10,50%, 9,50%, 9% e 9%.

Fed e inflação estão no radar

Apesar de a agenda semana começar ligeiramente esvaziada, promete esquentar nos próximos dias. Amanhã e quarta, o presidente do Federal ReserveJerome Powell, faz o seu depoimento ao Congresso norte-americano.

Na ocasião, ele deve ser questionado sobre a política monetária adotada pelo banco central e sobre o cenário inflacionário e de mercado de trabalho no país.

A expectativa é de que ele sinalize como está a economia dos Estados Unidos e os próximos passos da taxa de juros. Também deve ser questionado sobre a postura do Fed durante o período eleitoral, para evitar interferências no pleito para presidente.

Além disso, também será divulgado o Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês). Por mais que o indicador inflacionário não seja o preferido do Fed, ele ajuda os investidores a avaliarem como andam os preços nos EUA.

Corte de juros nos EUA pode estar se aproximando

O analista Matheus Spiess, da Empiricus Research, relembra que a última semana foi marcada por um desempenho positivo nos mercados globais, impulsionado pelas declarações de Jerome Powell, presidente do Fed, que destacou avanços importantes no combate à inflação.

“Embora Powell não tenha definido uma data específica para o início dos cortes nas taxas de juros, as expectativas do mercado apontam para uma possível redução em setembro”, pondera.

Para o analista, essa perspectiva foi reforçada pela divulgação do relatório de empregos de junho nos EUA, que, apesar de ter superado ligeiramente as expectativas, apresentou revisões para baixo nos dados de abril e maio, além de um aumento na taxa de desemprego.

Esses fatores indicam que o Fed pode estar se aproximando do primeiro corte de juros e o mercado aguarda com grande expectativa os dados de inflação que serão divulgados nesta semana.

Itaú Unibanco (ITUB4) anuncia novo CFO

Itaú Unibanco (ITUB4) informou na sexta-feira (5) que terá um novo Diretor de Finanças (CFO): Gabriel Amado de Moura, atual CEO do Itaú Chile. O executivo substitui Alexsandro Broedel Lopes, que tomou a decisão de deixar a organização, segundo o banco.

Moura, que passará a integrar o Comitê Executivo da companhia, ingressou no Itaú em 2000 e, ao longo da sua carreira, liderou equipes e projetos em diversas áreas como Asset Management, Fusões e Aquisições, Investimentos, Riscos e Finanças, disse a instituição em comunicado.

CVM aprova registro para OPA da Cielo (CIEL3)

Cielo (CIEL3) informou na sexta-feira (5) que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) aprovou o registro de oferta pública de aquisição (OPA) destinada a fechar o capital da empresa, conforme comunicado ao mercado.

As ofertantes serão seus acionistas controladores diretos, Quixaba Empreendimentos e Participações e BB Elo Cartões Participações, e pessoas a elas vinculadas, Elo, Alelo e Livelo.

A operação terá intermediação do Banco Bradesco, conforme o documento.

A Cielo disse que foi informada de que a OPA será lançada no “prazo regulamentar” e que informará aos acionistas e ao mercado a respeito “tão logo a companhia receba cópia do edital da OPA”.

*Com Reuters