Mercados

Ibovespa (IBOV) afunda, com payroll e juros dos EUA no radar: 5 coisas para saber antes de investir hoje (7)

07 jun 2024, 10:18 - atualizado em 07 jun 2024, 10:18
ibovespa
Ibovespa abre pregão desta sexta-feira (7) em forte queda, digerindo payroll nos EUA (Imagem: REUTERS/Amanda Perobelli)

Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta sexta-feira (7) em queda. O principal índice da Bolsa brasileira recuava 0,90%, a 121.789 pontos, por volta das 10h10.

Nesta manhã foi divulgado o relatório de emprego payroll, que aponta os principais números do mercado de trabalho nos Estados Unidos e é um direcionador para os próximos passos do Federal Reserve.



O dólar à vista rondava a estabilidade frente ao real nas primeiras negociações desta sexta, à medida que os investidores aguardam a divulgação do relatório de emprego fora do setor agrícola dos Estados Unidos, em busca de sinais sobre o futuro da política monetária do Federal Reserve.

Day Trade:

Radar do Mercado:

5 assuntos para saber antes de investir no Ibovespa nesta sexta (7)

Payroll e o futuro dos juros nos Estados Unidos

A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos acelerou muito mais do que o esperado em maio, indicando que o Federal Reserve pode esperar até setembro, no mínimo, para iniciar os cortes na taxa de juros.

O relatório de emprego do Departamento do Trabalho, divulgado nesta sexta-feira, também mostrou que a taxa de desemprego subiu de 3,9% em abril para 4,0%, rompendo um limite simbólico abaixo do qual a taxa de desemprego havia se mantido por 27 meses consecutivos.

Os demais indicadores de emprego que foram divulgados ao longo da semana — JOLTS e ADP — sinalizam um mercado menos apertado.

No caso do JOLTS, as vagas de emprego em aberto caíram 296 mil, totalizando 8,059 milhões. Trata-se do nível mais baixo desde fevereiro de 2021. Já no ADP, Foram abertos 152 mil empregos no mês passado, ante os 188 mil em abril.

Banco Central indica retomada de consenso

A analista Lais Costa, da Empiricus Research destaca que, ontem, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, falou em tom duro (hawkish) em evento realizado com agentes de mercado. Campos Neto apontou vetores de incerteza em relação à inflação doméstica e destacou o uso do termo “desancoradas” ao se referir às expectativas de inflação futura.

Em seguida, o diretor de política monetária, Gabriel Galípolo seguiu a linha cautelosa e afirmou que “tem muito valor” em uma decisão unânime do Comitê. Ainda, afirmou que não cabe discussão em relação à meta de inflação.

“As falas consensuais dos membros do Copom contribuíram grandemente para a melhora observada nos ativos de risco brasileiros durante o dia”, pondera a analista.

Nesta sexta (7), ambos tem agenda aberta a imprensa, com falas que podem repercutir no mercado.

Eletrobras (ELET3): STF suspende cobrança bilionária do Estado do Piauí

Eletrobras (ELET3) ganhou um “presente” na véspera de completar dois anos da privatização. Isso porque o Supremo Tribunal Federal (STFsuspendeu uma cobrança de R$ 3,59 bilhões em uma ação de cobrança do Estado do Piauí.

Relator da Ação Cível Originária nº 3.024, o ministro Luiz Fux acolheu o pedido da Eletrobras e suspendeu a execução da sentença até o trânsito em julgado do processo.

“Assim, fica afastada, nesse momento, qualquer medida coercitiva contra a Eletrobras no sentido da cobrança”, de acordo com comunicado da companhia.

Itaú (ITUB4) pagará mais uma rodada de juros sobre o capital próprio

Itaú (ITUB4) aprovou o pagamento de R$ 0,2510 por ação em juros sobre o capital própriomostra documento enviado ao mercado na quinta-feira (6).

Com a retenção do Imposto de Renda, o valor cai para R$ 0,21335.

Segundo o documento, a base de cálculo utilizada será a posição acionária final registrada no dia 20 de junho, com suas ações negociadas “ex-direito” a partir do dia 21 de junho.

Bradesco (BBDC4) pagará R$ 4 bilhões em juros sobre o capital próprio

A diretoria do Bradesco (BBDC4) aprovou o pagamento de R$ 4 bilhões em juros sobre o capital próprio, mostra documento enviado ao mercado.

Serão pagos R$ 0,359141350 por ação ordinária e R$ 0,395055485 por ação preferencial.

As ações passarão a ser negociadas “ex-direito” a partir de 18 de junho de 2024.

Repórter
Formada em jornalismo pela Universidade Nove de Julho. Ingressou no Money Times em 2022 e cobre empresas.
lorena.matos@moneytimes.com.br
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