Ibovespa (IBOV) sobe aos 123 mil pontos, com Trump no radar; 5 coisas para saber ao investir hoje (6)

O Ibovespa (IBOV) abriu o pregão desta quinta-feira (6) em alta. O principal índice da bolsa brasileira subia 0,13%, aos 123.206,96 pontos, por volta de 10h03 (horário de Brasília).
O dólar à vista rondava a estabilidade ante o real nas primeiras negociações de hoje, depois das fortes perdas da véspera, com os investidores ainda de olho em notícias sobre os planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e em dados da maior economia do mundo.
Por volta das 10h, o dólar subia 0,20%, a R$ 5,7511.
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Day Trade:
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5 assuntos para saber ao investir no Ibovespa nesta quinta (6)
1 – Investidores aguardam ressaca do mercado americano
Ontem, o mercado aproveitou: as bolsas americanas subiram diante dos números mais fracos de trabalho nos Estados Unidos.
O relatório de empregos no setor privado, o ADP, apontou a criação de 77 mil vagas de emprego, depois 186 mil em janeiro em dado revisado para cima. Os economistas consultados pela Reuters previam abertura de 140 mil postos em fevereiro, depois 183 mil relatado anteriormente em janeiro.
Com isso, aumentaram as apostas de que o Federal Reserve irá reduzir os juros em 0,75 ponto percentual até dezembro, com o início da retomada do ciclo de afrouxamento monetário em junho.
Porém, depois da festa, vem a ressaca. Depois de avançarem mais de 1%, as bolsas de Nova York operam no negativo no pré-market desta quinta, de olho nos impactos das tarifas impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
2 – Tarifas dos EUA começam a valer
Os EUA impuseram tarifas de 25% sobre importações do Canadá e México e elevam as taxas sobre produtos chineses em 20%. Em resposta, a China anunciou tarifas extras de até 15% e restrições de exportação, enquanto o Canadá impôs tarifas de 25% sobre US$ 20 bilhões em produtos americanos, podendo ampliar as sanções. O México ainda não detalhou sua retaliação.
Por outro lado, o setor automobilístico ganhou uma trégua de um mês, mas Trump reforçou que novas tarifas recíprocas começarão em breve.
Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que o Brasil pode ser afetado pela imposição de 25% sobre aço e alumínio, impactando suas exportações aos EUA. Hoje, Geraldo Alckmin tenta negociar uma saída com o secretário de Comércio dos EUA, mas a incerteza sobre a postura de Trump pesa no mercado.
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3 – Méliuz (CASH3) investe em Bitcoin e compra US$ 4,1 milhões da criptomoeda, equivalente a 10% do caixa
O Méliuz (CASH3) anunciou ao mercado que está de olho no Bitcoin como uma nova estratégia de tesouraria, voltada para a aplicação de recursos e realização de investimentos com a criptomoeda.
A companhia investiu em 45,72 bitcoin por aproximadamente US$ 4,1 milhões a um preço médio de US$ 90.296,11 cada.
Para tanto, o conselho de administração aprovou a aplicação de até 10% do caixa total da companhia em bitcoin, buscando um retorno de longo prazo no ativo. Ainda, estabeleceu um “comitê estratégico de bitcoin”, que visa apoiar a viabilidade de ampliação da estratégia.
4 – Renner (LREN3) conclui venda de frações de ações da bonificação e define data de pagamento
A Lojas Renner (LREN3) disse que os valores arrecadados com a venda das frações de ações serão pagos no dia 12 de março de 2025.
As frações resultaram da bonificação de ações aprovada na Assembleia Geral Extraordinária realizada em 11 de dezembro de 2024 e foram agrupadas e vendidas em leilão na B3 no último dia 25.
A bonificação foi concedida na proporção de uma nova ação ordinária para cada 10 ações ordinárias possuídas. No leilão, foram alienadas 29.092 ações ordinárias escriturais, sem valor nominal, ao preço de R$ 11,30 por ação.
Acionistas com ações depositadas no Banco Escriturador receberão o crédito diretamente em suas contas correntes, desde que seus dados cadastrais e bancários estejam atualizados. Aqueles que precisarem atualizar suas informações devem comparecer a uma agência Itaú munidos de CPF, RG e comprovante de residência.
Para acionistas com ações depositadas na B3, o repasse será feito por meio das instituições e corretoras que mantêm suas posições em custódia.
5 – Brava Energia (BRAV3) limita venda de ativos a campos em terra e águas rasas na Bahia
A Brava Energia (BRAV3) informou ao mercado que os desinvestimentos em ativos onshore e de águas rasas serão restritos aos campos localizados no Estado da Bahia.
A companhia diz que segue em tratativas com os proponentes selecionados e espera receber propostas vinculantes ao longo de abril de 2025.
O processo será conduzido conforme as diretrizes de governança corporativa da Brava Energia.
A companhia reforça que a otimização do portfólio, iniciada com a venda de 11 concessões no Rio Grande do Norte, busca focar em projetos mais rentáveis, com maior escala e melhor integração logística, favorecendo o acesso ao mercado internacional.
*Com informações de Reuters